370 árvores nativas da flora brasileiras reforçam área verde do Memorial



Projeto de arborização do conjunto arquitetônico projetado por Niemayer é retomado com temporada de chuvas

O  Memorial  da  América  Latina  aproveita  a temporada de chuvas para dar ontinuidade  ao projeto de arborização dos canteiros e jardins que compõem o  conjunto  arquitetônico de Niemeyer. A iniciativa começou em dezembro do ano  passado  e  é  encabeçada  pelo  gerente  técnico da Fundação, Joaquim Boaventura,   responsável  pela  manutenção  e  preservação  do  espaço  da instituição.

Já  foram  plantadas  mais  de  370 árvores nativas da flora brasileira nas áreas  verdes  do  Memorial.  O  gramado  localizado  ao  lado do prédio da Administração,  por  exemplo,  recebeu somente mudas de árvores frutíferas; logo teremos pitangas, ameixas, lichías e cajus colhidos diretamente do pé.

O  espaço  avulso  do estacionamento, próximo ao portão 15, ganhou mudas de pau-brasil,  árvore  que hoje está em extinção. Alamedas de palmeiras foram plantadas  atrás  do  auditório  e,  mais  adiante,  teremos  um  bosque de ipês-rosa.

Os  canteiros  da Av. Auro Soares de Moura Andrade, que também são mantidos pelo  Memorial  conforme  acordo  com a subprefeitura da Lapa, receberam um tratamento especial: há algum tempo foi instalado um corrimão para ajudar a travessia  de  idosos  e  portadores de deficiência física e, recentemente, foram ornamentados com girassóis.

O Memorial conta ainda com o seu próprio viveiro de plantas, localizado atrás do Pavilhão da Criatividade. Todas as mudas plantadas foram gerada através de sementes doadas para a instituição e tratadas dentro deste espaço. Da Praça das Sombras são recolhidas as sementes das Palmeiras que logo darão origem a novos exemplares da espécie.

O  adubo,  essencial  para  a preparação do solo antes do plantio, é também produzido  pelo  próprio  Memorial.  As  folhas e flores secas, ao invés de serem  descartadas,  são levadas para um cantinho onde, misturadas à terra, entrarão  em  decomposição  e  servirão para devolver ao solo os nutrientes perdidos.

Daqui  a  algum  tempo  será  possível, não só admirar a beleza dos prédios projetados  pelo  arquiteto  brasileiro Oscar Niemeyer, como também árvores frutíferas  e  as  nativas  da Mata Atlântica, em um Memorial cada vez mais arborizado.

Do Memorial da América Latina

(I.P.)



11/08/2007


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