ARLINDO DEFENDE REFLORESTAMENTO COM ÁRVORES NATIVAS
O senador Arlindo Porto (PPB-MG) disse que a falta de normas claras sobre o corte e reposição de árvores está reduzindo as reservas florestais nativas brasileiras. Segundo entende, o replantio de áreas desmatadas com eucalipto, que é uma espécie de ciclo curto, atende somente a interesses comerciais e causa um grande prejuízo ao meio ambiente.- A causa dessa situação é a falta de um dispositivo claro no Código Florestal Brasileiro, que obrigue o replantio das árvores nativas do Brasil - defendeu.Arlindo criticou a atual instrução do Ministério do Meio Ambiente sobre reposição de florestas. "Ao regulamentar a obrigatoriedade de replantio de árvores, a iniciativa estabelece que quem faz o reflorestamento fica responsável por ele até o primeiro corte, aos sete anos", explicou. Dentro dessa legislação, a árvore escolhida é o eucalipto, "que dá o primeiro corte nessa idade" e torna-se, assim, a espécie preferida para esse comércio, disse.Para acabar com o problema, Arlindo Porto reclamou regras mais incisivas quanto à reposição de árvores nativas e pediu a revisão da legislação vigente.
22/09/1998
Agência Senado
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