Acervo histórico e artístico do Senado vai estar em livro e na Internet
A catalogação de todo o acervo histórico e artístico do Senado Federal acaba de ser concluída. São 396 obras, incluindo pinturas, esculturas e tapeçarias de 90 artistas. Entre eles, Di Cavalcanti, Djanira, Debret, Burle Marx, Aldemir Martins e Cândido Portinari. Doadas ou adquiridas ao longo dos anos, algumas delas estão espalhadas pelos corredores e gabinetes dos senadores e grande parte concentrada no Museu do Senado. Há obras também na residência oficial da Presidência da Casa. Até o final do ano, deverão estar disponibilizadas também na Internet, na página do Senado e, até maio do próximo ano, em livro já em fase final de montagem.
O trabalho está sendo realizado pela Secretaria de Informação e Documentação (Sidoc). O diretor da Sidoc, Paulo Afonso Lustosa de Oliveira, escolheu para ilustrar a capa do livro um esboço inédito do Congresso Nacional feito recentemente por Oscar Niemeyer. O livro, ilustrado com 80 fotografias dos quadros do acervo, deverá ser distribuído para visitas recebidas pelo presidente do Senado ou vendido, a exemplo de outras publicações da Casa.
Outro projeto em estudo pela Sidoc é a realização de exposições temáticas das pinturas e xilogravuras do acervo nos corredores das Alas Senador Nilo Coelho e Alexandre Costa que dão acesso aos gabinetes de senadores e às comissões. Atualmente, o visitante pode encontrar uma pintura a óleo de Burle Marx, de 1972, diante da escada que dá acesso ao Plenário, e a "Ceia do Senhor Cristo" - acrílica de Rubem Zevallos, no espaço reservado ao "cafezinho" dos senadores, também próximo ao Plenário.
No Museu do Senado, localizado provisoriamente no Salão Nobre, há um óleo sobre tela de 3,70 m por 5,28 m do desenhista e caricaturista espanhol Gustavo Hastoy, retratando o ato de assinatura da primeira Constituição da República, em 1891, em moldura folheada a ouro. O visitante pode ver também uma tapeçaria de parede de Burle Marx, de 1973, com 3,20m por 4,80m e uma cadeira utilizada no Plenário e também por presidentes da Casa, datada de 1827, em madeira esculpida por presidiários da penitenciária do Rio de Janeiro.
O Museu está aberto diariamente à visitação, inclusive nos finais de semana e feriados. Às segundas, terças e quartas-feiras, o horário de visitas é das 9 às 12h30; às quintas e sextas-feiras, das 14 às 18h; nos finais de semana e feriados, um com guia é realizado às 10, 11, 12, 13 e 14 h.
06/09/2002
Agência Senado
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