ACM ABRE EXPOSIÇÃO DOS 500 ANOS NO SENADO



Com a presença do ministro da Cultura, Francisco Weffort, o senador Antonio Carlos Magalhães inaugurou, nesta terça-feira (dia 30), a exposição Memória e Futuro, promovida pelo Senado para comemorar o descobrimento do Brasil, e aproveitou para fazer um balanço positivo dos 500 anos do país.- Devemos estimular em nosso povo o orgulho de ser brasileiro. Construímos uma grande nação, superando imensos obstáculos, típicos de um país continental. Sinto-me feliz de ver hoje aqui, além de autoridades e parlamentares, os estudantes de Brasília, pois esta exposição foi feita principalmente para eles, os moços que vão comandar o país amanhã - afirmou.Antonio Carlos elogiou a atuação do Ministério da Cultura, que organizou a mostra em parceria com o Senado. O ministro Weffort também acentuou a importância do evento para conscientizar a sociedade de que há sim, muito o que celebrar, na passagem dos 500 anos.- A construção de uma nação é processo complexo e difícil, e nem tudo são flores, mas não temos por que renegar nosso passado; somos um povo vitorioso - afirmou.Weffort congratulou-se com o Senado pela oportunidade de realizar a exposição, e elogiou a iniciativa de Antonio Carlos, lembrando a ligação do senador com a proteção dos bens culturais, em especial pela restauração do conjunto arquitetônico colonial do Pelourinho, em Salvador.- O senador Antonio Carlos é um exemplo de político que assumiu a responsabilidade de proteção à cultura brasileira. No seu caso, isso não se mede apenas pelo apoio integral dado a esta exposição; é um compromisso de vida, expresso em obras como a restauração do Pelourinho - observou.A cerimônia de inauguração foi marcada pela entrega do certificado de visitante a uma das estudantes presentes - Liliane Silva Dias, do Centro de Ensino 519, de Brasília - pelo primeiro-secretário do Senado, senador Ronaldo Cunha Lima. Antonio Carlos e Weffort percorreram toda a exposição, enquanto recebiam explicações dos organizadores - Vera Lúcia Bottrel Tostes, do Museu Histórico Nacional do Rio de Janeiro; Maria de Lourdes Pereira Horta, do Museu Imperial de Petrópolis; Carlos Henrique Heck, presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), e Octávio Elísio Alves de Brito, secretário do Patrimônio, Museus e Artes Plásticas do Ministério da Cultura.Entre as peças mais significativas da mostra, destacam-se marco de posse de Cananéia; artefatos indígenas; bata de algodão e jóias usadas pelos escravos; santos barrocos; trono, espada e coroa dos imperadores; o manto usado por Pedro I e Pedro II nas cerimônias de coroação, e quando compareciam perante o parlamento; e a caneta com a qual a princesa Isabel assinou a Lei Áurea.A última etapa da mostra consta de um espaço multimídia, no qual são projetadas imagens do Brasil atual, em tamanho natural, e onde o visitante pode, utilizando equipamento interativo, dar sua contribuição, registrando suas aspirações para o futuro do país.

30/05/2000

Agência Senado


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