ACM DEFENDE FILANTROPIA E CONDENA `PILANTROPIA¿
O presidente do Senado, Antonio Carlos Magalhães, disse nesta segunda-feira (dia 7) que tem confiança na aprovação, pelo Congresso Nacional, da medida provisória (MP) que restringe as isenções de inúmeras entidades que atualmente gozam de incentivos como instituições filantrópicas. A votação da MP está prevista para a próxima quarta-feira.Na avaliação do senador, o ajuste da base governista, depois da derrota do governo na semana passada, e as manifestações de lideranças da oposição favoráveis à distinção entre "filantropia e pilantropia" reforçam a confiança em que a medida poderá ser aprovada. Para Antonio Carlos, não é correto que instituições particulares de ensino, que cobram altas mensalidades e são propriedade de pessoas ricas, recebam o privilégio das isenções. - Se as demais pagam, elas têm que pagar também - destacou.Com relação à proposta de inclusão dos inativos e pensionistas nos descontos da Previdência, juntamente com um aumento dessa carga para o funcionalismo público da ativa, o presidente do Senado reafirmou sua oposição a que a matéria seja reapresentada pelo governo na atual legislatura. Antonio Carlos defende o exame da matéria pelos futuros parlamentares, na próxima legislatura.A promulgação da reforma da Previdência, por outro lado, poderá ser feita até o próximo dia 15, avalia Antonio Carlos, que hoje também fez questão de deixar clara sua posição em relação às especulações sobre a reforma ministerial, visando ao segundo mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso : - Por mim, ela poderia ser feita hoje. Quanto mais rápido, melhor.
07/12/1998
Agência Senado
Artigos Relacionados
ACM DEFENDE ENTENDIMENTO PARA APROVAR MP DA FILANTROPIA
FREIRE: DEPUTADOS PERNAMBUCANOS EXTINGUEM "PILANTROPIA"
João Pedro condena assassinatos, mas defende atuação do MST
Suplicy defende reforma agrária, mas condena violência no campo
NABOR CONDENA DECLARAÇÕES DE STÉDILE E DEFENDE DESARMAMENTO NO CAMPO
Jefferson Péres defende recesso em julho, mas condena ajuda de custo