ACM diz que lutará "até o último minuto" e admite se candidatar novamente ao Senado
Antonio Carlos voltou a dizer que não pensa em renúncia, mas admitiu que "estaria sendo hipócrita se dissesse que esta possibilidade não existe." Questionado pelos jornalistas sobre o que significava "último minuto", ele observou que este momento poderia "ser até mesmo no Plenário", num discurso.
- Nada me fará sofrer humilhação, nem no Conselho de Ética, nem na Mesa, nem no Plenário. O povo da Bahia não quer e nem eu aceito isso. Jamais aceitaria sair de um processo desses humilhado - disse.
Ele considerou que o senador Carlos Wilson (PPS-PE) "é um bom relator" para o caso na Mesa do Senado, mas lamentou que o presidente do Senado, Jader Barbalho, tenha indicado o relator antes mesmo que o processo chegasse à Mesa. Antonio Carlos disse que vai se defender perante a Mesa, usando argumentos que o relator no Conselho de Ética ignorou. O senador baiano criticou tanto o relator no conselho, senador Roberto Saturnino (PSB-RJ), quanto o presidente, senador Ramez Tebet (PMDB-MS). A seu ver, Saturnino foi "faccioso" e Tebet "não agiu como presidente, mas como fascista".
- Não bastasse a aberração que foi o voto aberto no conselho, o presidente agiu para que se chegasse àquele resultado - observou.
Os quatro votos dos senadores do PFL contra o relatório de Saturnino, na opinião de Antonio Carlos, "foram uma demonstração da unidade do partido". Ele lamentou que "alguns senadores" tenham discursado de uma forma, "mas votaram de outra".
23/05/2001
Agência Senado
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