ACM diz que viveu maior momento de sua vida pública
Antonio Carlos revelou que a memória de seu filho, Luís Eduardo Magalhães, ex-presidente da Câmara dos Deputados, tem sido sua inspiração na luta pela independência do Congresso e em defesa dos interesses da Bahia e do Brasil. "Tenho honrado a memória do meu filho, para que seu nome fique cada vez mais forte", afirmou o senador.
O senador desculpou-se pelos eventuais "agravos desnecessários" que tenha cometido contra alguns parlamentares, mas afirmou que, apesar de reconhecer seus próprios defeitos, considera positivo o período em que presidiu o Congresso. "Procurei servir, sem me servir do cargo, e convivi igualmente com o governo e a oposição", afirmou, lembrando o exemplo de "convivência e coragem" que aprendeu de Luís Eduardo. "Nada me pesa na consciência, apesar de que devo ter cometido muitos erros. Nenhum deles, porém, foi por falta de interesse de bem servir ao país", declarou.
O senador manifestou apreço pelo deputado Haroldo de Lima (PC do B-BA), que apesar de ter sido preso durante a seu mando, quando governava a Bahia, durante o regime militar, afirmou não ter ressentimentos contra Antonio Carlos. "Já naquela época, Haroldo era competente, lutador e idealista, realizando o maior quebra-quebra daquele período, por se opor ao regime", lembrou. Antonio Carlos agradeceu ainda ao senador Hugo Napoleão (PFL-PI), que falou em nome de seus correligionários, e a todos os líderes partidários. "Em vez de um anoitecer, para mim esta sessão do Congresso está sendo uma alvorada. Agradeço em meu nome e no de Luís Eduardo, pois somos uma só pessoa", concluiu.
07/02/2001
Agência Senado
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