ACM ELOGIA TABALHO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS
O presidente do Senado, Antonio Carlos Magalhães, elogiou hoje (dia 21) o trabalho que vem sendo realizado pela Câmara nos últimos anos, e reconheceu, em especial, o esforço que o presidente daquela Casa, deputado Michel Temer, está fazendo, visando o cumprimento da pauta de votações.
- A Câmara tem se saído muito bem em todo esse período, desde 1995 até agora. Há um grande esforço do presidente Michel Temer para votar - afirmou.
Antonio Carlos frisou que eventuais críticas ao comportamento individual de parlamentares não são dirigidas às instituição a que pertencem.
- Eu posso, evidentemente, fazer críticas aos faltosos; eu não posso é fazer críticas à Câmara, que tem produzido bastante,e cujo presidente tem atuado muito bem - assegurou.
O senador enfatizou que acredita na necessidade de haver sempre bom entendimento entre as duas Casas do Congresso Nacional: "É bom que fique patente que não pode haver luta entre coisas que devem estar sempre em sintonia, como a Câmara e o Senado", assinalou.
AntonioCarlos observou também que faz parte da rotina parlamentar a alternância de fases em que a Câmara trabalha mais do que o Senado, e vice-versa; e ressaltou que, se, no momento, é o Senado que apresenta resultado melhor, "isto não tira o valor da Câmara".
O senador afirmou que o presidente Michel Temer está tomando as medidas indispensáveis para garantir a presença na Câmara: "Ele está cobrando e adotando as sanções administrativas cabíveis; quando ele pode descontar, está descontando. Este é um trabalho que cabe a ele e aos líderes, mas é também um trabalho de consciência de todos os parlamentares, seja senadores ou deputados. Todos tem que vir à convocação extraordinária, do contrário não se pode pagar, nem a deputado nem a senador que não compareça".
O presidente do Senado defendeu rapidez na aprovação da reforma da Previdência, e afirmou que os parlamentares não devem temer os possíveis maus efeitos sobre a popularidade, por se estar num ano eleitoral.
- É bom que se aprove esta matéria, porque se trata de evitar a quebra da Previdência no Brasil, o que acontecerá no máximo dentro de sete anos, se não tomarmos providências urgentes. A votação não pode passar deste ano - concluiu.
21/01/1998
Agência Senado
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