Acordo entre Brasil e França prevê produção de vacina contra 7 doenças



Durante visita oficial ao Brasil nesta quinta-feira (12), o presidente da França, François Hollande, celebrou com a presidenta Dilma Rousseff contrato para a produção de uma vacina heptavalente. O contrato com a empresa Sanofi Pasteur prevê prestação de assistência técnica ao desenvolvimento da vacina heptavalente injetável pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz). A vacina terá capacidade de proteção contra sete doenças - difteria, tétano, coqueluche, Hepatite B, Hib - Haemophilus influenza tipo B-, meningite C e poliomielite -, em uma única aplicação.

O Brasil é o único País a liderar esta iniciativa no mundo. Este acordo de assistência técnica com a Sanofi Pasteur dá seguimento ao programa de desenvolvimento da nova vacina e à parceria firmada pelo Ministério da Saúde com os três laboratórios brasileiros produtores de vacinas: Bio-Manguinhos, líder da iniciativa, Instituto Butantan e Fundação Ezequiel Dias (Funed), que trabalham em conjunto para produção da vacina heptavalente. Esta é a primeira vez que os três laboratórios brasileiros se unem para o desenvolvimento de uma vacina inovadora. O novo contrato firmado pela Sanofi Pasteur com Bio-Manguinhos reforça os laços estabelecidos em janeiro de 2012 entre a empresa e a instituição, para introdução da vacina inativada contra poliomielite (VIP) da Sanofi Pasteur no Programa Nacional de Imunizações, fornecida pela Fiocruz. Com o lançamento da vacina heptavalente, a vacina VIP fará parte da sua composição.

Por oferecer proteção, em uma única aplicação, contra várias doenças, a vacina heptavalente contribuirá para melhorar a adesão ao calendário vacinal, ampliar a cobertura vacinal e reduzir a mortalidade infantil causada por estas doenças imunopreveníveis. A vacina heptavalente vai substituir três vacinas: a pentavalente (difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenza tipo B e Hepatite B), a meningo C conjugada e a pólio injetável. Por oferecer proteção, em uma única aplicação, contra várias doenças, a vacina heptavalente contribuirá para melhorar a adesão ao calendário vacinal, ampliar a cobertura vacinal e reduzir a mortalidade infantil causada por estas doenças imunopreveníveis. A vacina heptavalente vai substituir três vacinas: a pentavalente (difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenza tipo B e hepatite B), a meningite C conjugada e a pólio injetável.

A Fiocruz

Órgão vinculado ao Ministério da Saúde e com papel central no Sistema Único de Saúde (SUS), a Fiocruz tem uma atuação diversificada – estudos clínicos, epidemiológicos e em ciências biológicas, humanas e sociais; expedições científicas; formação de recursos humanos do nível técnico ao doutorado; prestação de serviços hospitalares, ambulatoriais e de vigilância sanitária de referência; e fabricação de medicamentos, vacinas e outros insumos estratégicos, além dos subsídios às políticas públicas. Mantém centros de referência para diversas doenças e temas do campo da saúde pública, reconhecidos por entidades como a Organização Mundial de Saúde (OMS). Está presente em dez estados e conta, fora do Rio de Janeiro, com seis unidades, nas cidades de Belo Horizonte, Curitiba, Manaus, Recife e Salvador, além de uma representação em Brasília. Como parte do projeto de expansão nacional, em atenção às políticas de desconcentração da pesquisa e formação de recursos humanos, promovidas pelo governo federal, estão em estruturação representações da Fundação nos estados do Ceará, Rondônia, Mato Grosso de Sul e Piauí.

Bio-Manguinhos/Fiocruz

O Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), que em 2011 completou 35 anos de fundação, é a unidade da Fiocruz responsável pelo desenvolvimento tecnológico e pela produção de vacinas, reativos para diagnóstico e biofármacos. Sua missão é atender prioritariamente às demandas da saúde pública nacional. Em 2010, forneceu mais de 79 milhões de doses de vacinas ao Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde. Atualmente, responde por seis dos 13 imunizantes do calendário básico nacional e destina o excedente das vacinas contra a febre amarela e meningocócica AC para a Organização Mundial da Saúde (OMS), Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). É líder do mercado público de imunizantes, com mais de 50% de participação.

A Sanofi Pasteur

A Sanofi Pasteur, Divisão de Vacinas da Sanofi, fornece mais de 1 bilhão de doses de vacinas todos os anos, permitindo imunizar mais de 500 milhões de pessoas no mundo. Um líder mundial na produção de vacinas, a Sanofi Pasteur oferece a mais ampla gama de vacinas, protegendo contra 20 doenças infecciosas. A experiência da empresa na área de vacinas remonta a mais de um século. A Sanofi Pasteur é a maior empresa totalmente dedicada a vacinas. A empresa investe mais de 1 milhão de euros por dia em pesquisa e desenvolvimento.

A Sanofi

A Sanofi é um líder global integrado em saúde. No Brasil desde o final dos anos 50, o Grupo gera 5.100 empregos diretos no País. A filial brasileira é a maior empresa do Grupo Sanofi entre os países emergentes. O Grupo está presente no País por meio de suas cinco empresas: Sanofi Farma (medicamentos inovadores, marcas de referência e produtos de consumo), Sanofi Pasteur (Divisão de Vacinas), Medley (genéricos e similares), Genzyme (doenças genéticas raras, neurológicas e autoimunes) e Merial (saúde animal).

Fonte:

Fundação Oswaldo Cruz



12/12/2013 17:51


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