Acordo permite ao Tocantins investir em agricultura, informa Siqueira Campos



O senador Eduardo Siqueira Campos (PSDB-TO) comunicou ao Plenário, nesta sexta-feira (15), o fechamento de um acordo com governo federal que permitirá a continuidade do Programa de Desenvolvimento dos Cerrados (Prodecer). De acordo com o senador, o fato de o estado ser credor da União permitiu a conclusão do acordo, que aguardava apenas autorização da União, uma vez que os recursos já haviam sido captados no Japão. As verbas destinam-se a financiar agricultores.

Em 20 de agosto, na cidade de Palmas, informou o senador, será assinado acordo para consagrar o projeto na cidade de Pedro Afonso. O senador elogiou a atuação do governador Marcelo Miranda e do secretário da Fazenda do Tocantins, João Carlos da Costa, na negociação e agradeceu ao ministro da Fazenda, Antonio Palocci, por sua atuação, que permitiu o fechamento do acordo.

O Prodecer iniciará agora sua terceira etapa. A primeira parte do projeto ocorreu há mais de 20 anos, numa ação do governo federal. De acordo com o senador, o programa iniciou-se com 20 mil hectares e agora já atinge 40 mil hectares. E a produtividade é -extraordinária-, disse Siqueira Campos.

- Quem acreditava no cerrado na época do início do programa? Era considerada terra improdutiva. Hoje está demonstrado que será através das terras do cerrado que o Brasil se transformará no maior produtor de alimentos do mundo - disse.

Em aparte, o senador Mão Santa (PMDB-PI) elogiou a atuação política de Siqueira Campos, pai do senador Eduardo, a quem Mão Santa chamou de criador do estado de Tocantins. -Hoje esse país é sustentando pela agricultura-, disse o senador piauiense. -Só os que seguiram pela interiorização conseguiram sucesso-. Mão Santa sugeriu ainda que Siqueira Campos deveria ter se candidatado a presidente da República.

Declaração infeliz

Siqueira Campos solidarizou-se ao ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, em função do episódio em que este afirmou -que jogar uma galinha em uma mulher é como jogar um veado em um homem- - referindo-se a ocasião em que jogaram uma galinha preta sobre a prefeita de São Paulo, Marta Suplicy. O senador apresentou seu reconhecimento pelo -gesto de humildade- do ministro, ao se desculpar pela afirmação. Segundo Thomaz Bastos, o objetivo era apenas defender Marta Suplicy.

- A frase infeliz é inerente a quem está na vida pública, mas nem sempre a humildade necessária está presente. Quem conhece o passado que tem Márcio Thomaz Bastos sabe que ele não teve intenção de ofender qualquer minoria, queria apenas defender a prefeita - observou.



15/08/2003

Agência Senado


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