ADEMIR: MÍNIMO DE R$ 180 REDUZ DISTANCIAMENTO SOCIAL



O senador Ademir Andrade (PSB-PA) fez um apelo ao Congresso Nacional e às autoridades do Executivo pela aprovação de um salário mínimo com valor próximo a US$ 100. Para ele, a atualização do mínimo é um desafio necessário à redução do distanciamento social entre setores da população brasileira.

- Mesmo um irrisório reajuste de 20% no salário vai injetar mais recursos na economia, que poderão ter um poder multiplicador formidável - disse. Ademir argumenta que qualquer incremento de renda fomenta o consumo ou a poupança, o que acaba impulsionando o crescimento, elevando a arrecadação e ampliando a ação social do estado.

Além disso, salientou o senador, caso o salário mínimo passe a ser de R$ 180, 2,75 milhões de brasileiros - o equivalente a 6% da população - sairão da linha da pobreza, com um impacto significativo para cerca de 7 milhões de crianças e para milhões de idosos que recebem benefícios da Previdência Social.

O senador citou o Pará, como exemplo dos efeitos do aumento do mínimo. Segundo estimativa do IBGE, quase um quarto da população economicamente ativa recebe até um salário mínimo, o que representa mais de 350 mil trabalhadores com atividades concentradas na indústria e nos serviços.

- É duro verificar que o paranaense que vive com um salário mínimo utiliza 72% de seu ingresso mensal na cesta básica, e o que sobra para habitação, educação, saúde, higiene e vestuário é nada - frisou.

28/11/2000

Agência Senado


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