Adiada votação do nome de Flávio Rocha para embaixada na Mauritânia



Um pedido de vista proposto pelo senador Fernando Collor (PTB-AL) forçou, nesta quinta-feira (3), a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) a adiar para a próxima semana a indicação presidencial do nome do diplomata Flávio Hugo Lima Rocha Júnior para o cargo de embaixador do Brasil junto à Mauritânia.

Fernando Collor não quis adiantar os motivos do pedido de vista regimental de cinco dias úteis. Mas adiantou que não era nada de pessoal com relação ao nome do diplomata e nem contra o parecer do senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), favorável a aprovação da indicação.

Já o senador Pedro Simon (PMDB-RS) disse imaginar que o pedido de adiamento proposto por Collor era em virtude da decisão do governo brasileiro de abrir novas embaixadas no continente africano, gerando novas despesas. Simon enalteceu a figura do diplomata, que já exerceu o cargo de ministro-conselheiro da embaixada brasileira em Paris.

O Brasil e a República Islâmica da Mauritânia - localizada na África Ocidental, com área de cerca de um milhão de quilômetros quadrados, pouco maior do que o estado de Mato Grosso - estabeleceram relações diplomáticas em 1961. Atualmente, o Brasil é representado junto ao governo de Nouakchott, capital da Mauritânia, pela embaixada brasileira em Dacar, Senegal.

Honduras

Na mesma reunião, o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) pediu ao governo brasileiro que reconheça o novo governo de Honduras, eleito semana passada, "em eleições limpas, em clima de total liberdade e sem qualquer coerção".

Para Flexa Ribeiro, seria uma "saída honrosa" o Brasil reconhecer o governo do presidente eleito Porfírio Pepe Lobo, colocando, conforme observou, um ponto final no episódio envolvendo o ex-presidente Manuel Zelaya, que ainda ocupa a embaixada brasileira em Tegucigalpa.

O governo brasileiro tem reiterado que não irá reconhecer o resultado das eleições em Honduras, em apoio ao ex-presidente deposto, Manuel Zelaya, retirado há mais de dois meses do governo por um golpe militar.



03/12/2009

Agência Senado


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