Administração de Tarso em terceiro lugar no Datafolha









Administração de Tarso em terceiro lugar no Datafolha
O petista recebeu nota 6,1. O pior desempenho entre os prefeitos pesquisados ficou com Marta Suplicy, de São Paulo. Ela ganhou nota 4,8 e tem a reprovação de 34% da população

O prefeito de Porto Alegre, Tarso Genro, é a terceira administração mais bem avaliada pelos brasileiros, segundo levantamento do Datafolha. O petista recebeu nota média de 6,1 e teve uma aprovação de 47% dos entrevistados, embora no último ]evantamento, realizado em junho, ele tivesse 52%. De acordo com o Datafolha, 37% o consideraram regular e 11% o reprovaram. A taxa dos que o consideram regular subiu sete pontos percentuais desde junho passado.

Conforme o instituto, Tarso é um dos prefeitos mais populares. Obteve um índice de popularidade de 136 e só perdeu para o colega de Salvador, Antonio Imbassahy (PFL), com taxa de 146.

Tarso perde para o prefeito de São Luís, Jackson Lago (PDT), que recebeu a melhor nota da população. Lago obteve nota média 6,9. Seu governo foi considerado ótimo ou bom por 46% dos entrevistados pelo instituto.

Em junho de 2001, o ranking era liderado por Ângela Amin (PPB), de Florianópolis, cidade que foi excluída do levantamento do Datafolha.

Tarso discorda do Datafolha. Para o prefeito, Lago, com 13 pontos de rejeição, deveria estar em terceiro e ele, com 11, em segundo, Mesmo assim, considera “satisfatório” esse índice no primeiro ano de administração. E promete: “Não podemos nos acomodar. Vamos procurar chegar em primeiro lugar, para realizar o trabalho que o povo da capital merece”.

De acordo com o Datafolha, Jackson Lago vem seguido pelo prefeito de Salvador, Antonio Imbassahy (PFL). É dele a maior taxa de aprovação. Para 57% dos entrevistados , Imbassahy faz um governo ótimo ou bom. Outros 30% o consideram regular e 11% o reprovam. A avaliação positiva do prefeito de salvador cresceu seis pontos percentuais desde junho do ano passado.

O pefelista Cassio Taniguchi, de Curitiba, está em quarto lugar e sua avaliação praticamente não sofreu alteração desde a pesquisa de junho, com nota média de 5,6.


PFL decide preservar imagem de Roseana
S e depender do PFL, as idéias e projetos de Roseana Sarney para o País somente serão apresentados a partir de junho, quando já estiver pronto o programa de governo do partido. Em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, o presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), disse que não quer ver a governadora do Maranhão - e presidenciável - envolvida em debates, mesmo sobre a agenda política nacional. "Entendo que Roseana não deverá debater antes dessa oportunidade. Nós preferimos receber sugestões, contribuições e analisá-los com a candidata", revela.

Na falta de uma candidatura de consenso da base aliada, o senador sugere as pesquisas eleitorais como critério de escolha. "Não aceitamos prato feito", diz. "Se em maio houver uma candidatura que se destaque das demais, com melhores condições de vitória, não tenho dúvida de que será em tomo dela que deveremos fazer a convergência", pondera.

Entretanto, Bornhausen crê que as sondagens continuarão a mostrar Roseana em primeiro lugar entre os governistas. Garante, porém, que ainda mantém o desejo de aliança com o PSDB e o PMDB. Mas as conversas também estão sendo travadas com PPB e PTB na busca de aliança.

Apesar dos péssimos indicadores sociais do Maranhão, o senador acha que a principal qualidade de Roseana é justamente o “sentimento do social”. O otimismo do PFL é tanto que Bornhausen não prevê problemas nem mesmo se as más lembranças do governo de José Sarney (1985-1990). Surgirem na campanha. “O julgamento não é sobre ontem, é sobre o amanhã. E a governadora é o novo”, argumenta.


Definido número de deputados
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) publicou instrução mantendo o número de deputados federais eleitos por Estado para a legislatura que se inicia em 2003. São Paulo permanecerá com 70 deputados federais, seguido por Minas Gerais (53), Rio de janeiro (46) e Bahia (39). Dos 27 Estados, 11 elegem apenas oito deputados federais.

A Constituição determina que o número de deputados deve ser proporcional à população, mas que nenhum Estado pode eleger mais de 70 ou menos de 8 deputados. Se a proporcionalidade fosse em relação ao eleitorado, a representação paulista deveria ser de 113 deputados.

Outros Estados que elegeriam menos deputados do que deveriam são Minas Gerais (quatro a menos), Rio Grande do Sul (dois a menos) e Santa Catarina (um a menos).


Projeto do governo penaliza terrorismo e ato anti-cidadania
O presidente Fernando Henrique envia ao Congresso, no início de 2002, projeto de lei para substituir a LSN (Lei de Segurança Nacional) e inserir no Código Penal um título relativo aos "crimes contra o Estado democrático de Direito". O projeto foi elaborado por uma comissão nomeada pelo Ministério da Justiça.

Sua principal inovação diz respeito à criminalização do terrorismo. Trata-se de uma conseqüência dos atentados ocorridos nos Estados Unidos, em 11 de setembro. Hoje, não há nenhuma lei que estabeleça pena especial para a prática de atos terroristas.

O projeto também tem um capítulo que trata dos crimes contra a cidadania, como o atentado a direito de manifestação e a discriminação em virtude de “sexo ou orientação sexual”.


PDT estuda propostas para escolher presidente
O vereador Nereu D´Ávila, líder do PDT na Câmara de Porto Alegre, disse ontem que “o PDT decide a eleição da presidência escolhendo quem tiver a melhor proposta”. “Nós não disputamos cargos, mas espaços”, salientou. D´Ávila considera o fato de que PT ofereceu os dois últimos anos de direção para o PDT. Hoje, uma reunião de líderes discutirá a questão da presidência do Legislativo.

Estilac Xavier (PT), indicado pelo bloco governista, quer o cumprimento do acordo original, ou a proposta feira ao PDT.

Luiz Fernando Záchia (PMDB), presidente da Câmara, critica ambos. “Nosso bloco (Democrático Liberal) não barganha.” Para ele, Xavier, Elói Guimarães (PTB), Reginaldo Pujol (PFL) e José Fortunati (PDT) disputarão o cargo.


Nem de mão beijada
Nem se o Paulo Maluf contratasse o Nizan Guanaes, o Chico Santa Rita e o Duda Mendonça; nem se ele colocasse na mão da trinca bãbãbã do marketing político uma verba sem limite de gastos nem assim ele conseguiria o diálogo que teve, de graça, no Show do Milhão especial do SBT "Por onde a gente passa em São Paulo, é tudo obra do Maluf", disse Silvio Santos. "É", confirmou um Maluf fingindo modéstia constrangida, "É, Silvio, trabalhamos muito". Logo em seguida o ex-governador de São Paulo responderia errado que o estudioso dos santos se chama santório, e não hagiólogo. Mas, e daí? A noite estava ganha. Paulo Maluf e os 12 políticos convidados para o show tiveram em media 20 minutos de propaganda polílita gratuita no programa de maior audiência de domingo.


Editorial

Limite necessário

Em boa hora o presidente Fernando Henrique Cardoso decidiu mandar ao Congresso um projeto regulamentando o direito de greve dos funcionários públicos.

O País ainda sofre os efeitos da paralisação de mais de 100 dias dos servidores do INSS e dos Professores universitários, que prejudicou milhões de brasileiros. A proposta do governo, na Prática, vai funcionar como uma lei antigreve, porque estabelece proibições e regras que irão dificultar as paralisações.

O projeto proíbe, por exemplo, o pagamento dos dias Parados caso a greve seja considerada ilegal pela justiça, e prevê a demissão em casos como dano ao patrimônio público.

Além disso, exige a manutenção das atividades mesmo durante a greve: 50% dos funcionários deverão continuar trabalhando para garantir a prestação dos serviços.

A proposta também dificulta a decretação de greve em assembléia dos servidores, na medida em que exige quorurn Para a realização e para a aprovação de decisões. Prevê também a demissão do servidor que participar de greve considerada ilegal.

O Projeto, com 15 artigos, atinge os servidores da administração direta, das autarquias e das fundações da União, dos estados e dos municípios- Até agora, por total falta de regulamentação, as greves no setor público se caracterizaram por serem mais radicais do que as praticadas no setor privado.

O governo sabe que as medidas provocarão polêmica. Os partidos aliados garantem apoio ao projeto, embora alguns considerem que as medidas são "duras". A oposição promete se mobilizar para impedir a aprovação da proposta. Mas certamente a sociedade, a mais prejudicada, irá apoiar uma lei que discipline as paralisações no setor público.


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01/02/2002


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