Adoção de cartões corporativos representa avanço no controle de gastos, diz Hage



O ministro da Controladoria Geral da União (CGU), Jorge Hage, disse há pouco aos senadores e deputados, na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos Cartões Corporativos, que a adoção desses cartões representou um "grande avanço" para as condições de controle dos gastos realizados por meio de suprimento de fundo. Como explicou, isso ocorre em razão de o banco oferecer ao ordenador de despesa (gestor que autoriza o gasto) a possibilidade de acompanhar passo a passo como o servidor que porta o cartão está gastando o dinheiro.

Hage disse, ainda, que houve resistência inicial ao uso do cartão por parte dos gestores e só mais recentemente o instrumento ganhou mais receptividade. Segundo ele, 12.297 cartões corporativos estão sendo utilizados atualmente na esfera federal, dos quais 11% no Judiciário e o restante no Executivo.

O ministro também abordou medidas que estão sendo adotadas para maior transparência e controle nos gastos, como a redução das possibilidades de saque em dinheiro. Por último, informou que decreto da Presidência da República determinou o fim das contas tipo B, modalidade de suprimento de fundos que antecedeu a criação dos cartões e que funciona por meio de depósitos feitos pelas repartições públicas em contas bancárias abertas em nome dos servidores responsáveis por compras emergenciais.



19/03/2008

Agência Senado


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