Aeroporto da Pampulha complementará Confins com aviação regional



 

O Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte (MG), será um terminal complementar ao de Confins, contribuindo para uma aviação regional forte e sendo referência para a crescente aviação executiva. Foi o que afirmou nesta terça-feira (01) o ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, após receber do governador Antonio Anastasia o plano de desenvolvimento que vai nortear os rumos para o aeroporto da capital mineira para os próximos anos.

“Essa atribuição do Pampulha está presente na política da presidenta Dilma Rousseff para que todo cidadão brasileiro possa usufruir dos benefícios do setor aéreo. A Infraero vai pegar o estudo que foi apresentado e fazer o seu plano de negócios para o aeroporto. A ideia é que ele trabalhe com cerca de 2,9 milhões de passageiros em 2030, apenas 10% do previsto para Confins”, detalhou Moreira Franco. Ainda segundo o ministro, o plano entregue pelo governo mineiro aponta que o Pampulha receba aeronaves com capacidade para até 70 passageiros.

Já o presidente da Infraero, Gustavo do Vale, confirmou que o Aeroporto da Pampulha será reformado. “Vai ser um terminal regional e executivo, com todo o necessário. Algumas adequações são necessárias, tanto no terminal de passageiros como na infraestrutura, construção de hangares. E temos um projeto grande de reurbanização de toda aquela área em frente ao aeroporto”, disse.

De acordo com o governador Antonio Anastasia, a mudança da Base Aérea para Lagoa Santa (MG) vai criar mais espaço no Pampulha. “Pela sua localização geográfica, próximo ao centro de Belo Horizonte, e pela posição geográfica de Minas Gerais no Brasil, esse grande mercado da aviação regional terá um amparo muito grande no aeroporto”, destacou.

Na primeira fase, o Plano de Aviação Regional vai investir R$ 7,3 bilhões em 270 aeroportos do País. Em Minas Gerais são 33 terminais contemplados, nos quais serão aplicados cerca de R$ 815,5 milhões.

Galeão e Confins

O ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, disse acreditar em uma disputa muito acirrada pelo leilão dos Aeroportos do Galeão (RJ) e de Confins (MG). “Não há dúvidas de que a capacidade de estímulo financeiro como negócio é inquestionável. Há um interesse muito grande de diversos grupos nacionais e internacionais. A medida que tomamos hoje, em relação ao Aeroporto da Pampulha, dá segurança aos investidores”, concluiu. 

Fonte:

Aviação Civil



02/10/2013 13:05


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