Agricultura irrigada é uma das prioridades entre ações para o setor agrícola



Nos últimos dois anos, as políticas públicas de irrigação ganharam força e passaram a figurar, cada vez mais, entre as prioridades para expansão da atividade agrícola


O Governo Federal tem dado grande atenção à agricultura irrigada no Brasil nos últimos dois anos. Desde a criação da Secretaria Nacional de Irrigaçãoem 2011, o fomento à prática da irrigação passou a figurar, cada vez mais, entre as prioridades federais para o setor agrícola. 

De acordo com o secretário Nacional de Irrigação, Guilherme Orair, uma das ambições do setor é ampliar a área irrigada, que hoje abrange cerca de cinco milhões de hectares, por meio de projetos públicos e privados e também usar de forma eficiente os recursos hídricos. "É urgente maximizar a ocupação e aumentar a produtividade nas áreas irrigadas do país, com sustentabilidade ambiental", defende Orair.  

Com esse objetivo, o Ministério da Integração Nacional lançou, em novembro de 2012, o Mais Irrigação. O programa, considerado estratégico para a irrigação pública, prevê investimentos de R$ 10 bilhões para aumentar a eficiência das áreas irrigáveis, além de incentivar a criação de polos de desenvolvimento. Do valor total, R$ 3 bilhões são do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e outros R$ 7 bilhões de parcerias com a iniciativa privada. "O Mais Irrigação tem um forte olhar no semiárido brasileiro e também em todo o debate do desenvolvimento regional, voltado a levar essa tecnologia para a produção agropecuária a partir da irrigação", avalia o secretário Nacional de Irrigação, Guilherme Orair.  

Entre os perímetros públicos incentivados pelo Mais Irrigação estão o Pontal, em Petrolina (PE), e o Baixio de Irecê, na Bahia, projetos que incentivam a integração entre grandes empresas e produtores locais, com foco no aumento da produtividade a partir do uso de tecnologias mais eficientes e ambientalmente sustentáveis.