Agripino diz que desarmamento é um passo a mais no combate à criminalidade
A aprovação do Estatuto do Desarmamento é importante, mas representa apenas um passo a mais no combate à criminalidade. Essa análise partiu do líder do PFL no Senado, José Agripino (RN), que também considera fundamental, na cruzada contra a violência, a reformulação de dispositivos do Código de Processo Penal.
No seu ponto de vista, a livre disponibilidade de armas é apenas um componente da criminalidade no país, ligada ainda às disparidades na distribuição de renda, ao desemprego, à falência do sistema prisional e ao desaparelhamento das polícias.
- Se esse projeto não é perfeito e acabado, é o possível para o momento - afirmou.
Se o PFL emprestou apoio à proibição do porte de arma, ainda oferece reservas ao fim do comércio de armamentos, disse. Enquanto não há consenso nesta questão, disse Agripino, o Estatuto do Desarmamento proibirá a venda de armas pelos próximos três anos, quando a continuidade da medida será objeto de um referendo popular. Ele destacou ainda no projeto a possibilidade de guardas municipais de capitais e cidades com até 500 mil habitantes portarem armas de fogo.
Quanto às mudanças no Código de Processo Penal, o parlamentar reivindicou a revisão do número de recursos passíveis de serem apresentados. Na sua opinião, o procedimento do inquérito policial também é um complicador para imprimir celeridade na aplicação da pena e no combate ao crime.
23/07/2003
Agência Senado
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