Agripino diz que fará todo o esforço para Alckmin vencer Lula



O senador José Agripino Maia (PFL-RN) disse nesta quarta-feira (21) que fará todo o esforço possível para que o governo Luiz Inácio Lula da Silva acabe no final do ano para que o Brasil saia do estado anárquico em que se encontra e retorne ao estado de direito. Agripino disse que um segundo governo Lula seria de "absoluta conivência com a anarquia e a impunidade".

Como exemplo, Agripino citou as recentes invasões seguidas de depredação de um centro de pesquisas no Rio Grande do Sul, pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), e da Câmara dos Deputados, pelo Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST).

- O governo é leniente com movimentos que não obedecem a lei, como o MST e o MLST, que trocam bonés com o presidente Lula e que utilizam dinheiro público para financiar a depredação do patrimônio público. Seria preciso uma punição exemplar para sinalizar que a anarquia não será tolerada - afirmou.

O senador José Jorge (PFL-PE), em aparte, lembrou que o líder do MLST, Bruno Maranhão, recebe salário do PT no valor de R$ 6,7 mil. O senador Juvêncio da Fonseca (PSDB-MS) disse que já se desenha a vitória de Geraldo Alckmin no Mato Grosso do Sul com a ampla coligação formada com vários partidos "para dar o recado para a população de que as coisas precisam mudar".

Agripino ainda disse que a convenção nacional do PFL, realizada nesta quarta-feira (21) no auditório Petrônio Portela do Senado, homologou a coligação com o PSDB e a indicação do senador José Jorge como candidato à Vice-Presidência da República na chapa de Geraldo Alckmin. Ele assinalou que a coligação foi uma atitude de desprendimento, pois obrigou seu partido a abrir mão de apoios de outros partidos para seus candidatos aos governos estaduais.

- Nós nos privamos de mobilidade por sermos dois partidos solidários na responsabilidade de reagir ao estado de anarquia. O governo é conivente com aqueles que considera seus aliados e eleitores. O direito à propriedade privada é hoje uma grade interrogação - disse.

21/06/2006

Agência Senado


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