ALCÂNTARA EXALTA IMPORTÂNCIA "FUNDADORA" DE RACHEL DE QUEIROZ
O marco fundador, na opinião do senador, é O Quinze, livro que, publicado em 1930, representou verdadeira revolução literária e teve imediata repercussão no Rio de Janeiro, onde artigo de Augusto Frederico Schmidt praticamente a colocou no cenário da literatura nacional. O Quinze foi sucedido por João Miguel, Caminho de Pedras e As Três Marias, este último de 1939. Só em 1975 Rachel de Queiroz retomou sua carreira de romancista, com Dôra Doralina. Dois anos depois assumiu uma vaga na Academia Brasileira de Letras (ABL), outro momento de confirmação do caráter fundador da biografia de Rachel de Queiroz, segundo Lúcio Alcântara. O romance mais recente, Memorial de Maria Moura, foi outro sucesso editorial, depois convertido em minissérie de televisão, acrescentou.
Para Alcântara, apesar de Rachel de Queiroz rejeitar qualquer conotação feminista à sua obra e à sua atuação política, ele concorda com a crítica literária Heloísa Buarque de Holanda, para quem as figuras femininas dos romances da escritora teriam contribuído para afirmar a posição das mulheres na sociedade brasileira.
O senador também traçou um paralelo entre as principais obras de Rachel de Queiroz e o momento político em que elas foram criadas, registrando ainda os inúmeros prêmios a ela concedidos em reconhecimento pela importância de suas obras.
Os senadores Artur da Távola (PSDB-RJ), Francelino Pereira (PFL-MG), Bernardo Cabral (PFL-AM), Ney Suassuna (PMDB-PB) e Eduardo Suplicy (PT-SP) apartearam Lúcio Alcântara para registrar a beleza e densidade da obra de Rachel de Queiroz e do discurso do senador em sua homenagem.
22/11/2000
Agência Senado
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