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A encenação da Turma da Mônica, Mundo Azul, mostrou ao público a importância de não discriminar o próximo em razão de uma diferença. Após a apresentação, os personagens com deficiência Dorinha e Luca, que recentemente foram integrados à turma, interagiram com a platéia com brincadeiras e poses para fotos.

A funcionária pública Rose Griebler emocionou-se com a realização do evento. Para ela, atividades dessa natureza devem ser contínuas para a conscientização e integração de toda a sociedade.

- É muito louvável quem se empenha e estende a mão para viabilizar a acessibilidade e promover a igualdade. As pessoas com deficiência se sentem valorizadas, motivadas e parte da sociedade - afirmou.

Depois das brincadeiras da animadora Lilian Alencar, o público dançou ao som do reggae da banda brasiliense Zaktar. Formada por músicos com deficiência que se encontraram em aulas de musicoterapia, o grupo está na estrada há sete anos e se prepara para o lançamento de um DVD no começo do ano que vem. O vocalista Niltinho Legal comemorou a apresentação desta tarde. Segundo ele, a música é um dos melhores instrumentos para a inclusão, por ser uma linguagem universal.

- Através da música a gente fala o que a gente sente. O nosso respeito pelas pessoas e o respeito que a gente precisa ter das pessoas vêm com a música. A gente espera que o pessoal leve o propósito desse trabalho de inclusão para toda a sociedade, que não fique só aqui - encorajou.

Da Redação / Agência Senado

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