Alvaro Dias lê Carta do Sudoeste, que pede investimentos naquela região do Paraná



O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) comentou nesta quinta-feira (23), em discurso no Plenário, a chamada Carta do Sudoeste, elaborada pela Associação dos Municípios do Sudoeste do Paraná. O documento pede a realização de investimentos governamentais na região, como nas áreas de saúde, educação, cultura, esporte e turismo. A Carta destaca também a necessidade de revitalização das rodovias do Paraná e defende ainda a melhoria da segurança pública e a construção do Aeroporto Regional do Sudoeste.

A saúde pública é uma das áreas mais necessitadas, disse o senador, o que levou aos municípios da região a criarem consórcios para melhorar o atendimento. Um dos consórcios tem como centro o município de Pato Branco, englobando no total 15 municípios. Já o consórcio de Francisco Beltrão beneficia outros 27 municípios.

A Carta do Sudoeste, explicou Alvaro Dias, enumera os principais problemas da região e sugere providências do Poder Público para alavancar o crescimento econômico do sudoeste paranaense. O documento é dividido em quatro partes: municipalismo e desenvolvimento regional; agropecuária e meio ambiente; saúde e ação social; educação, cultura e esporte. A carta cobra providências como a redução das tarifas de energia e o fortalecimento da Agência de Desenvolvimento Regional do Sudoeste; aumento dos efetivos das polícias civil e militar; construção da usina hidrelétrica do Baixo Iguaçu; redução de impostos; saneamento rural e urbano; entreoutras reivindicações.

Revolta dos Posseiros

Alvaro Dias também comentou a comemoração do 50º aniversário da chamada Revolta dos Posseiros, a respeito da qual já há pedido de sessão solene do Senado feito pelo senador. Ele ressaltou a importância do fato histórico, ainda desconhecido da maioria da população. O cinqüentenário será comemorado em 9 de outubro próximo.

A revolta eclodiu na primeira quinzena de outubro de 1957, em virtude da distribuição de terras por parte do governo para companhias colonizadoras, deixando insatisfeitos os donos legítimos das terras, mas que não possuíam escrituras. Em 11 de outubro de 1957, a população conseguiu expulsar a Clevelândia Industrial e Territorial Ltda (CITLA), a Companhia Comercial Agrícola e a Companhia Apucarana. O levante atingiu, além de Francisco Beltrão, outras localidades do sudoeste paranaense.



23/08/2007

Agência Senado


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