Alvaro Dias pede entendimento sobre estrada no Paraná



O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) apelou aos governos federal e estadual do Paraná e também às lideranças ambientalistas para que sejam desarmados os ânimos e se busque um entendimento em torno da liberação do tráfego na Estrada do Colono. Segundo contou, a estrada está impedida pela Justiça há 13 anos por causa de manifestações contrárias de ambientalistas, o que, frisou, tem gerado atrasos ao progresso do oeste e do sudoeste do estado.

- A população dessas localidades continua impedida de trafegar pela estrada, que está parada por culpa de radicalismos daqueles que não entendem a necessidade de compatibilização entre o progresso e a preservação - criticou o senador, que condenou a repressão policial que qualificou como violenta, praticada nesta quinta-feira (9), contra participantes de manifestação a favor da Estrada do Colono.

O parlamentar paranaense informou que o projeto da estrada, elaborado quando era governador do estado, prevê a construção de guaritas de fiscalização e de passagens subterrâneas para animais. Também foi programada a não utilização de máquinas pesadas e pouca remoção de terra para evitar abalos ao equilíbrio ambiental local. Ele disse que as depredações ao Parque de Iguaçu, onde se localiza a estrada, acontecem independentemente da existência ou não da rodovia.

- As agressões ocorrem pela falta de fiscalização dos órgãos públicos e, por isso, eu continuo firmando minha posição entre os preservacionistas e não entre os depredadores, mas apelando pelo entendimento capaz de resolver esse impasse - falou o senador.

Reforma tributária

Alvaro Dias aproveitou para criticar a reforma tributária do governo que, segundo observou, irá provocar o aumento da carga tributária de produtos que compõem a cesta básica. Ele citou dados da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) que indicam a possibilidade de aumentos da ordem de 16% na batata, 10% sobre o leite e 7% incidentes sobre o arroz, o feijão e a carne bovina.

O senador pediu ao ministro da Fazenda, Antonio Palocci, que debateu a reforma na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) na quinta-feira, para que evite a cobrança cumulativa sobre esses produtos, evitando assim dificuldades para o setor agropecuário do país.



10/10/2003

Agência Senado


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