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- O país espera que Lina Vieira diga apenas a verdade, nada mais além do que a verdade - resumiu Alvaro Dias.

Em entrevista à imprensa, Lina teria afirmado que manteve um encontro com a ministra da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, no qual pediu que fossem agilizadas as investigações contra Fernando Sarney, filho do presidente do Senado José Sarney, na chamada Operação Boi Barrica, da Polícia Federal. Dilma negou.

- Mas as dúvidas permaneceram, sendo necessário, portanto, que ela coloque um pouco de luz no episódio, a fim de que o Senado possa continuar respirando, acreditando e vivendo com o mínimo de dignidade - afirmou o senador.

CPI da Petrobras

Alvaro Dias também voltou a defender que Lina Vieira deponha na comissão parlamentar de inquérito (CPI da Petrobras). Ela foi demitida do cargo de secretária da Receita Federal após um suposto inconformismo diante de uma manobra contábil feita pela Petrobras, que permitiu à estatal compensar mais de R$ 1 bilhão em tributos.

- Qual é a razão de a CPI não querer ouvir Lina Vieira sobre a mágica contábil? Por que ela mete tanto medo? - indagou Alvaro Dias.

No entender do senador, a ausência do depoimento de Lina Vieira na CPI mostrará que o governo "deseja mesmo blindar a atual administração da Petrobras".

Em reunião na próxima terça-feira (18), a CPI da Petrobras deverá ouvir representantes da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Eles vão falar sobre supostas irregularidades no pagamento de royalties e o pagamento indevido a usineiros, no valor de R$ 178 milhões. 

Da Redação / Agência Senado

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