AMIR LANDO REAFIRMA IMPORTÂNCIA DE RASTREAMENTO NAS CONTAS DA INCAL



O senador Amir Lando (PMDB-RO) opinou que a Subcomissão Permanente do Judiciário só poderá elucidar o caso do suposto desvio de recursos da obra do Fórum Trabalhista de São Paulo se for realizado um rastreamento no percurso do dinheiro liberado para a Construtora Incal a título de pagamento da obra. Ele acrescentou que se alguém se beneficiou do dinheiro, as quebras de sigilo vão identificar.
Em resposta aos questionamentos do senador, feitos na reunião desta terça-feira (dia 22) na Subcomissão do Judiciário, o presidente do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo Floriano Vaz da Silva, e os ex-presidentes do TRT-SP José Victório Moro e Rubens Tavares Aidar concordaram que o contrato para a construção do Fórum Trabalhista é no mínimo atípico. Por outro lado, os juízes garantiram que só depois tomaram conhecimento das particularidades do edital que licitou a obra.
Diferente do que disse à Subcomissão do Judiciário o ex-secretário-geral da Presidência da República Eduardo Jorge Caldas, José Victório Moro esclareceu a Amir Lando que a liberação de recursos do Orçamento da União para o Judiciário não é automática. Ele também negou que juízes classistas tenham poder de interferir no julgamento de dissídios coletivos que possam influenciar na economia do país, como justificou Eduardo Caldas ao tentar explicar que mantinha freqüentes contatos com o ex-juiz Nicolau dos Santos Neto para receber a indicação de classistas comprometidos com o Plano Real.

22/08/2000

Agência Senado


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