Ana Amélia lembra Mandela e condena violência no futebol brasileiro



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A senadora Ana Amélia (PP-RS) lamentou a morte de Nelson Mandela (1918-2013), ocorrida na quinta-feira passada, destacando que o líder sul-africano foi uma das figuras mais importantes e emblemáticas do século 20.

A senadora lembrou a trajetória de luta de Mandela pelo fim da segregação racial na África do Sul. Ela lembrou que, após 27 anos de prisão, ele foi eleito presidente da África do Sul e promoveu a paz e a conciliação entre brancos e negros.

Ao observar que Nelson Mandela usou o esporte para promover a paz na África do Sul, a senadora  lamentou e condenou a violência ocorrida neste domingo na cidade de Joinvile (SC), no jogo do Atlético Paranaense contra o Vasco da Gama, pelo Campeonato Brasileiro de Futebol.

Ana Amélia afirmou que episódios como esse, que ocorreram em outros jogos do Brasileirão, não combinam nada com o que o Brasil quer mostrar na Copa do Mundo do ano que vem.  A violência do jogo foi manchete em jornais de vários países, lamentou a senadora.

- Não queremos repetir, em 2014, nenhuma cena, nem parecida com o que aconteceu ontem e que andou pelo mundo inteiro, a cena que a imprensa internacional chama de barbárie e de selvageria. Nós temos que resguardar todos que gostam do esporte, para que seja um espetáculo verdadeiramente bonito e consagrador do nosso país.

Fundo Aerus

Ana Amélia também esperar que, em julgamento na próxima quarta-feira, o Supremo Tribunal Federal (STF) coloque um ponto final na angústia dos aposentados e pensionistas do Aerus, o fundo de pensão dos funcionários das companhias aéreas Varig e da Transbrasil.

Ela informou que o STF retoma na quarta o julgamento do processo que pode resolver de uma vez por todas o problema dos filiados do fundo, que hoje recebem muito menos do que deveriam receber como aposentadoria. Devido a um rombo financeiro, o Aerus está sob intervenção desde 2006.

- Muitos já morreram esperando uma solução para esse problema que tem um alcance social mais que qualquer outro. O estado falhou e eles não podem pagar por isso. São centenas, milhares, que estão aguardando - disse.



09/12/2013

Agência Senado


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