Ana Rita cobra julgamento de acusados do assassinato de fiscais do trabalho em Unaí



Quase dez anos após o assassinato de três fiscais do Ministério do Trabalho e de um motorista em Unaí (MG), nenhum dos acusados pelo crime foi a julgamento. A demora da Justiça foi lembrada, na manhã desta segunda-feira (6), na abertura da audiência pública da Subcomissão Permanente para Enfrentamento do Tráfico Nacional e Internacional de Pessoas e Combate ao Trabalho Escravo. Depois da exibição de um vídeo com reportagem sobre o crime, a presidente da Comissão de Direitos Humanos do Senado, Ana Rita (PT-ES) cobrou ação do Judiciário:

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- Até hoje os assassinos e os mandantes não foram julgados. O primeiro julgamento só deve acontecer em agosto. A gente espera que a justiça seja feita - afirmou a senadora.

Conhecido como "Chacina de Unaí", o crime ocorreu em 28 de janeiro de 2004, na zona rural do município, onde três auditores fiscais do trabalho e o motorista deles faziam vistoria e fiscalização em fazendas da região. Eles foram vítimas de uma emboscada e morreram com tiros na cabeça.

Depois de investigar o crime, a Polícia Federal indiciou como mandantes os irmãos Antério e Norberto Mânica. Apontado como um dos executores, Rogério Alan Rocha Rios, que está preso provisoriamente, deve ir a júri popular em agosto.

A subcomissão integra a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado. A reunião está sendo realizada na sala 2 da Ala Senador Nilo Coelho do Senado Federal e pode ser acompanhada pela internet: www.senado.leg.br/tvsenado.

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06/05/2013

Agência Senado


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