Ângela Portela reafirma importância da luta pelos direitos das pessoas com deficiência



A senadora Angela Portela (PT- RR) reafirmou a importância da luta para assegurar direitos às pessoas com deficiência, em pronunciamento nesta terça-feira (17), e comemorou o anúncio feito pelo Ministério da Educação (MEC) de que apoiará uma nova redação para a meta 4 do projeto do Plano Nacional de Educação (PLC 103/2012). Essa meta trata da universalização do atendimento escolar aos estudantes com deficiência.

A mudança no texto deve permitir a manutenção dos repasses do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) às instituições que oferecem educação especial, como a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae).

A senadora defendeu outras mudanças que sugeriu por meio de emendas ao projeto, que tramita na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Entre elas estão a implantação de salas de recursos multifuncionais, a formação continuada de professores e professoras para o atendimento educacional especializado e a realização de pesquisa sobre o perfil das pessoas com deficiência no Brasil.

– São pontos que visam ampliar, ainda mais, a rede de atendimento e o desenvolvimento de novas concepções pedagógicas nesta área de educação especial em nosso País – explicou a senadora.

Em seu discurso, Angela Portela lembrou o Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência, 21 de setembro, e referiu-se aos desafios enfrentados por essa parcela da população, que chega a 45,6 milhões, o que representa 23,9% da população brasileira.

Ângela Portela citou dados do Censo 2010 que apontam uma diferença significativa no nível de escolaridade dos brasileiros em geral e das pessoas com deficiência.  Enquanto na população em geral  38% das pessoas com 15 anos de idade ou mais não têm instrução ou têm apenas o ensino fundamental incompleto, 61% das pessoas com deficiência estão nessa situação.

Angela Portela ainda destacou o lançamento, nesta segunda-feira (16), do Programa de Inclusão de Pessoas com Deficiência da Presidência da República, com o objetivo de implementar uma política que garanta a utilização integral e autônoma das instalações e recursos de maneira presencial ou por intermédio de seus canais de interação.



17/09/2013

Agência Senado


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