Aparecido diz que, se enviou "e-mail" com dossiê, foi involuntariamente



José Aparecido Nunes, ex-secretário de Controle Interno da Casa Civil acusado de vazar o dossiê com gastos considerados sigilosos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, disse, em depoimento à CPI dos Cartões Corporativos, "não ter memória nem consciência" de que anexou o arquivo em formato Excel com os dados para André Fernandes, assessor do senador Alvaro Dias (PSDB-PR).

- Não admiti nem admito ter enviado o e-mail - disse.

Ele frisou ter enviado um texto em Word chamado "Supervisor Ministerial", e insinuou ter adicionado o outro arquivo de forma acidental.

- Não houve neste ato dolo ou ma-fé, não fiz de maneira premeditada. Foi um engano ou um descuido, um erro humano - afirmou, acrescentando que "todo mundo na vida em algum momento já passou um e-mail errado".

Ele negou ter repassado os dados à imprensa, como se aventou, e afirmou que André Fernandes nunca o informou a respeito do recebimento desses dados.

Questionado pelo relator da CPI, deputado Luiz Sérgio, ele também negou ter tido participação na elaboração do dossiê, disse "não ter digitado uma única linha", mas se lembrou de ter indicado dois funcionários para ajudar no trabalho de compilação dos dados.



20/05/2008

Agência Senado


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