Apesar da crise, Adelmir destaca sinais positivos da economia
O senador Adelmir Santana (DEM-DF) reconheceu nesta sexta-feira (7) que o Brasil não está imune à crise no sistema financeiro internacional. No entanto, afirmou ser preciso notar que o país vive um momento diferente do que passam as principais nações do mundo. Por isso, destacou, é preciso ressaltar os sinais positivos que a economia brasileira vem apresentando.
- Os fatos positivos precisam ser reverberados neste momento de muita incerteza - disse.
Um dos exemplos apontados por Adelmir Santana foi a fusão dos bancos Itaú e Unibanco, anunciada nesta semana. Na avaliação do senador, não se tratou de uma negociação emergencial como outras desse porte ocorridas no Hemisfério Norte.
- A negociação entre essas duas instituições bancárias foi feita ao longo de quinze meses e é apresentada ao mercado internacional como perspectiva de fortalecimento do setor, ampliando, com certeza, a credibilidade do sistema bancário brasileiro - destacou.
Outro ponto favorável, indicou o senador, foi o acordo firmado entre o governo e o chamado Sistema S - Sesc, Senac, Sesi, Senai e Senar, entre outros. Segundo o senador, com o acordo, assinado no Palácio do Planalto na quinta-feira (6), "se concretizou negociação em que as partes envolvidas pensaram apenas no desenvolvimento da Nação".
Pelo acordo, destacou Adelmir Santana, as instituições do Sistema S comprometem-se com o objetivo de ampliar a oferta de cursos para alunos e trabalhadores de baixa renda, e o governo federal assume o compromisso de expandir a rede federal de educação profissional.
O senador lembrou que o Brasil ficou quase cem anos sem praticamente aumentar o número de escolas técnicas, mas, com o Programa Brasil Profissionalizado, vem garantindo maior quantidade e melhor qualidade de escolas técnicas para os jovens.
Adelmir Santana também destacou outras medidas que o governo vem tomando para diminuir os efeitos da crise, como a garantia de recursos creditícios para alavancar pequenos negócios e a liberação de R$ 4 bilhões para que os bancos das montadoras de veículos possam financiar as vendas de automóveis, que vêm caindo.
07/11/2008
Agência Senado
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