Após a 'maratona de discursos', Simon diz que segundo passo é mobilizar a sociedade



A sessão plenária desta segunda-feira (15) contou com uma maratona de discursos anticorrupção, para fortalecer e incentivar a presidente da República, Dilma Rousseff, a seguir com a "faxina ética" no Poder Executivo. O senador Pedro Simon (PMDB-RS), que teve a iniciativa de mobilizar os colegas com esse propósito, presidiu a sessão não deliberativa a maior parte do tempo e encerrou os trabalhos.

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Ele saudou a participação dos senadores e disse que o segundo passo é o de buscar o apoio e a mobilização de entidades representativas da sociedade, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e demais igrejas, a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e a União Nacional dos Estudantes (UNE), além de outras entidades.

- Neste momento em que a presidente Dilma inicia um movimento de ética, de seriedade e de responsabilidade, precisamos ser capazes de levar isso adiantes - disse Simon, afirmando desejar que a presidente da República continue querendo governar de maneira "responsável, digna e capaz".

Mais de 20 senadores fizeram discursos com apoio às medidas anticorrupção do governo Dilma Rousseff e com análises para as causas dos desvios éticos. Senadores como Ricardo Ferraço (PMDB-ES) e Pedro Taques (PDT-MT) criticaram o uso da governabilidade como justificativa para a pressão de partidos por cargos no governo. Suprapartidário, a iniciativa contou também com discursos críticos, como o do líder do PSDB, Alvaro Dias (PR), que voltou a pedir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). Para ele, é preciso "ir além das palavras".

O líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), agradeceu em nome do governo o apoio a Dilma, mas descartou o apoio a uma CPI para investigar as denúncias de irregularidades em vários ministérios. Segundo ele, os titulares das pastas continuarão prestando esclarecimentos ao Congresso, enquanto segue o trabalho de investigação pelos diversos órgãos fiscalizadores.



15/08/2011

Agência Senado


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