Após adiar depoimento de Roberto Teixeira sobre caso Varig, CI encerra reunião



Depois de decidir pelo adiamento do depoimento do advogado Roberto Teixeira, para audiência em data ainda a ser marcada, a Comissão de Serviços de Infra-Estrutura (CI) encerrou há pouco a reunião em que o convidado seria ouvido sobre acusações de que teria exercido tráfico de influência junto à administração federal para favorecer a venda da Varig para a Variglog, empresa que tem como sócios o fundo norte-americano Matlin Patterson e os brasileiros Marco Antonio Audi, Marcos Haftel e Luiz Eduardo Gallo.
Roberto Teixeira é compadre do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As denúncias sobre a atuação do advogado no caso Varig foram trazidas à comissão pela ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Denise Abreu. A ex-diretora também citou o nome da ministra-chefe da Casa Civil, ao dizer que Dilma Rousseff foi incisiva nos questionamentos de procedimentos que ela pretendia estabelecer para averiguar a capacidade econômica e financeira dos sócios nacionais para participar da operação. Há suspeitas de que o fundo norte-americano tem participação no negócio acima do permitido em lei.
Diversos parlamentares da oposição defenderam o adiamento do depoimento de Teixeira, já que os sócios brasileiros da Variglog não puderam comparecer, como previsto, pois iriam participar de audiência na Justiça de São Paulo. Para o senador José Agripino (DEM-RN), era indispensável ouvir o que os sócios teriam a dizer antes da tomada do depoimento do advogado.

18/06/2008

Agência Senado


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