Aprovação de MP pode melhorar posição do Brasil em 'ranking' de portos, afirma Collor




Para o presidente da CI, o desafio agora é acelerar investimentos em logística

O presidente da Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado (CI), Fernando Collor (PTB-AL), afirmou, nesta quarta-feira (22), durante reunião do colegiado, que a MP dos Portos pode favorecer a elevação do Brasil no “ranking” dos melhores portos do mundo que movimentam containers. Ele citou um levantamento da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro que coloca o Brasil na 35ª posição entre 40 portos pesquisados.

Collor afirmou ainda que o setor portuário brasileiro vive um paradoxo, já que, segundo o estudo da Firjan, os portos exclusivos para movimentação de minério de ferro estão entre os melhores do mundo.

O único porto brasileiro presente na lista de terminais de containers é o de Santos, que ocupa o 35º lugar. O senador explicou que, em comparação a portos da Europa, dos Estados Unidos e Ásia, o porto de Santos movimenta uma carga modesta. Em 2012, Santos movimentou 3,2 milhões de TEUs (medida usada para os containers), enquanto que o porto de Cingapura e o de Xangai têm capacidade para 25 milhões de TEUs.

- O estudo indica que investimentos em ampliação de capacidade, modernização de equipamentos e melhorias no sistema de gerenciamento eletrônico de carga poderiam elevar o Brasil à 17ª posição, em apenas três anos, um salto que pode ser favorecido com a recente aprovação da MP dos Portos no Congresso – afirmou.

Collor disse ainda que a aprovação da MP dos Portos deixou os empresários do setor bastante otimistas, apostando no avanço dos investimentos. Ele citou uma avaliação da Confederação Nacional da Indústria (CNI), segundo a qual a aprovação da MP possibilita a atração de investimento privado na expansão e modernização dos portos brasileiros.

O presidente da CI lembrou, porém, que o governo tem agora o desafio de acelerar os investimentos em logística.

- Para os analistas do setor, o maior desafio do governo, agora, será o de acelerar os investimentos em logística, pois não adianta liberar a construção de novos terminais se não houver rotas de escoamento até os portos, seja por meio de rodovias, ferrovias ou hidrovias – disse.



22/05/2013

Agência Senado


Artigos Relacionados


Rio+20 pode deixar legado para o Brasil, afirma Collor

Brasil ganha uma posição no ranking da Fifa

Brasil sobe uma posição em ranking de competitividade no setor de TI

Brasil ocupa sexta posição do ranking de homicídio de jovens

Brasil está na 126º posição em ranking de facilidade de fazer negócios

Papaléo lamenta posição inexpressiva do Brasil no ranking do turismo mundial