Rio+20 pode deixar legado para o Brasil, afirma Collor
O senador Fernando Collor (PTB-AL) afirmou que poucos países podem sair mais favorecidos que o Brasil com o fortalecimento da agenda da sustentabilidade. Segundo o senador, a realização da Rio+20, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável poderá deixar um legado para o país, já que a comunidade internacional espera do Brasil liderança não só na negociação, mas na implementação do desenvolvimento sustentável.
- O Brasil, que vem encontrando dificuldades em competir com outras grandes nações nas áreas de custos de produção ou de tecnologia, teria seus produtos muito mais bem recebidos caso o país fosse reconhecido com exemplo de sustentabilidade – disse.
Para Collor, ainda há quem considere justificável a existência de políticas que levem em conta apenas um dos três pilares do desenvolvimento sustentável: o econômico, o ambiental e o social. O texto do novo Código Florestal, cujos vetos devem ser publicados amanhã, poderá, segundo o senador, ser a “primeira grande legislação de desenvolvimento sustentável” no Brasil.
- Temos confiança de que Dilma Rousseff siga em frente, de forma indômita, para concretizar esse objetivo.
O senador informou que mais de 100 líderes já confirmaram presença na conferência, que será realizada em junho. A ausência de representantes de países relevantes, no entanto, pode levar à interpretação de fragilidade do conceito de desenvolvimento sustentável, já que o calendário eleitoral mostra que o curto prazo fica acima do longo prazo nas prioridades.
- É lamentável em um momento decisivo como este para o futuro do planeta.
Participação social
Ainda sobre a conferência, Collor destacou o debate universal proposto pelas nações Unidas com o tema “Que recomendações você faria aos chefes de Estado da Rio+20?”. As respostas estão sendo colhidas pela internet. Após um processo de seleção, serão escolhidas três recomendações para cada tema, que serão levadas aos chefes de estado.
24/05/2012
Agência Senado
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