Aprovadas indicações de cinco embaixadores



O Plenário aprovou nesta quarta-feira (16) a indicação de cinco embaixadores: Evandro Sampaio Didonet, para a embaixada do Brasil na Áustria; Afonso Álvaro de Siqueira Carbonar, para a embaixada na Líbia; José Fiuza Neto, para a embaixada em El Salvador; Márcio Araújo Lage, para a embaixada em Botsuana; e Susan Kleebank, para a embaixada na Eslováquia. As aprovações serão comunicadas à Presidência da República.

Em debate na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), em 19 de abril, Didonet afirmou que pretende aprofundar o diálogo político com a Áustria e ampliar o trabalho de promoção comercial e atração de investimentos. O Brasil tem tido um déficit no comércio bilateral próximo de US$ 1 bilhão nos últimos anos, como informou o diplomata. Ele também informou que mais da metade da pauta de exportações brasileiras é ocupada pelas vendas de minério de ferro.

Já o embaixador Siqueira Carbonar, que representará o Brasil na Líbia, disse que o Conselho Nacional de Transição, ainda promovendo a reorganização do país após a queda do regime de Muamar Kadhafi, pretende “honrar os contratos” firmados com a Petrobras e três empresas de engenharia brasileiras.

Indicado a exercer a função de embaixador em El Salvador, Fiúza Neto citou três iniciativas atualmente em debate pelas autoridades salvadorenhas, que poderiam contar com a participação de empresários brasileiros: a renovação da frota de ônibus de San Salvador, capital do país; a construção da usina hidrelétrica de Cimarrón, capaz de produzir 216 megawatts; e a produção de biocombustíveis.

Em 5 de maio, também em audiência na CRE, o indicado a servir na embaixada brasileira de Botsuana, Lage definiu o país africano como uma “florescente democracia, que conta com significativa estabilidade e crescimento econômico”. Disse ainda que já está sendo negociada a adoção, por Botsuana, do padrão nipo-brasileiro de televisão digital.

A futura embaixadora brasileira na Eslováquia, Susan Kleebank, por sua vez, afirmou que o governo daquele país tem adotado medidas de controle fiscal e redução de gastos, como resposta à crise internacional. Estão representadas na Eslováquia – que se tornou separou da República Tcheca em 1993 – mais de 100 grandes empresas norte-americanas, além de grandes firmas européias, como a Volkswagen, que pretende produzir ali metade do volume de automóveis atualmente fabricados pela empresa no Brasil.



16/05/2012

Agência Senado


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