Aprovados diretores para Aneel
Bandeira de Mello Pedrosa foi aprovado por 60 votos favoráveis, 4 contrários e 6 abstenções. Ellery Filho recebeu 60 votos favoráveis, 7 contrários e 5 abstenções. Na presidência da Mesa, o senador Edison Lobão (PFL-MA) disse que a decisão agora será comunicada ao presidente da República.
Oito senadores manifestaram-se na votação, a começar por Emilia Fernandes (PT-RS), que pediu o aprofundamento do debate sobre o racionamento de energia elétrica. Ela disse que, se os cortes chegarem a 25% do consumo atual, isso significará uma queda de 2% do PIB, o que desempregará até 1 milhão de trabalhadores. Na opinião da senadora, o presidente da República está tratando o problema como um caso corriqueiro de administração.
Já o senador Roberto Freire (PPS-PE) lembrou que se encontra na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) projeto de sua autoria que exclui do programa de privatização as empresas de geração e produção de energia elétrica. O parlamentar afirmou que, se o Legislativo tivesse vetado a privatização de empresas do setor elétrico, provavelmente o país não enfrentaria agora o racionamento. Ele explicou que o setor elétrico público cancelou investimentos de expansão exatamente porque o setor ia ser privatizado e deu como exemplo o caso da Hidrelétrica de Furnas.
Freire pediu ainda que o Senado aprimore a análise dos nomes indicados pelo presidente para integrar as diretorias das agências reguladoras. Em sua opinião, se o presidente da República não foi avisado de que o país caminhava para uma crise no fornecimento de energia elétrica, foi porque a tecnoburocracia falhou em não alertá-lo.
15/05/2001
Agência Senado
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