Armando Monteiro elogia Plano Brasil Maior




O senador Armando Monteiro (PTB-PE) manifestou sua satisfação com o Plano Brasil Maior, lançado nesta terça-feira (2) pela presidente Dilma Rousseff. O parlamentar elogiou "o amplo elenco de medidas de desoneração do investimento" constante do plano.

O parlamentar, que presidiu recentemente a Confederação Nacional da Indústria (CNI), elogiou a ampliação da isenção e da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de "uma ampla gama de bens de capital". Ele também apoiou o crédito automático de gastos com o Programa de Integração Social (PIS) e com a Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) na aquisição de máquinas.

- Esta era uma velha reivindicação do setor produtivo - afirmou.

O representante pernambucano parabenizou a desoneração da folha de pagamento de setores exportadores, como o têxtil, o calçadista e o moveleiro. Esses setores deixam de pagar 20% sobre a folha de pagamento, para pagar 1,5% sobre seu faturamento. Armando Monteiro enfatizou que essas desonerações melhoram a competitividade dos produtos, uma vez que podem ser compensadas nas exportações, o que era impossível com o pagamento sobre a folha de pessoal.

- Ao deslocar a contribuição para o faturamento, vamos estar mais protegidos em relação aos produtos importados - afirmou.

O senador ainda elogiou a "medida ousada" que prevê o crédito automático de 3% sobre a exportação. Para ele, essa medida pode ser vista como um subsídio ao setor exportador, mas que decorre da má qualidade do sistema tributário brasileiro, que impede o crédito de custos de produção, como o imposto pago na aquisição do sabão para lavar a fábrica ou da energia do escritório que a dirige.

O ex-presidente da CNI qualificou como "uma medida muito importante" o estabelecimento de uma margem de preferência para produtos nacionais nas compras governamentais.

- Todos os países que têm uma política de proteção de sua indústria utilizam o poder de compra do estado para apoiar a produção doméstica - afirmou.

O senador elogiou ainda a determinação de que os bancos públicos exijam que as empresas financiadas se comprometam a adquirir produtos e serviços nacionais, incentivando a geração de empregos no país.

O senador foi aparteado pelos colegas Paulo Paim (PT-RS) e Eduardo Suplicy (PT-SP).



02/08/2011

Agência Senado


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