Armando Monteiro pede medidas urgentes de apoio à indústria



Em pronunciamento em Plenário nesta quarta-feira (11), o senador Armando  Monteiro (PTB-PE) mostrou preocupação com a queda na competitividade da indústria brasileira e cobrou medidas urgentes para que o “patrimônio de décadas” do setor industrial não se perca diante da competição com outros países.

O parlamentar citou entrevista do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, sobre a desaceleração da economia em que faz uma análise ampla da perda do dinamismo na indústria.

- Em função de uma série de avanços positivos da economia brasileira, começamos a experimentar uma apreciação da moeda, uma grande valorização do real, que foi comprometendo a competitividade da produção nacional. De outra parte, uma série de custos no Brasil se elevou extraordinariamente na última década – declarou.

Para o senador, as medidas pontuais de estímulo a setores da economia, lançadas pelo governo federal, não são suficientes diante da necessidade de uma “agenda mais estruturante” que estimule a inovação e simplifique o sistema tributário. Armando Monteiro ressaltou a urgência de tais medidas e apontou a responsabilidade do Poder Legislativo nesse debate.

Em aparte, o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) lamentou que o Brasil esteja “engessado” e lamentou que a indústria perca espaço na economia do país. Ele cobrou determinação da presidente Dilma Rousseff para realizar as reformas necessárias.

Segurança pública

Armando Monteiro também defendeu projeto de lei de sua autoria (PLS 227/2012) que tem por objetivo aprimorar as políticas públicas de segurança. O projeto, explicou, institui o boletim de ocorrência único, que auxiliará no mapeamento dos crimes e melhorará o atendimento às vítimas de crimes. De acordo com a proposta, os militares das Forças Armadas e os guardas municipais também poderão fazer registros de ocorrências.

- A uniformização do processo permitirá significativa redução do tempo gasto no registro de ocorrência e impedirá que sejam desperdiçadas informações valiosas para a solução dos crimes. O B.O. deixará de ser função exclusiva do delegado de polícia – disse o senador.



11/07/2012

Agência Senado


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