Armínio Fraga está otimista em relação às saídas do Brasil frente à crise global



Em debate na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga manifestou otimismo em relação ao Brasil, no tocante à superação do quadro de crise que atinge a economia mundial. Segundo ele, o país poderá "surpreender": mesmo não crescendo a taxas em torno de 5% ao ano, como vinha sendo previsto, não será tão sacrificado quanto a China.

Neste momento, segundo Armínio Fraga, é impossível propor um ajuste fiscal mais rigoroso, mas essa questão precisará ser abordada. Ao governo, como assinalou, cabe administrar o "jogo delicado das expectativas do mercado" e, para isso, conta com o suporte de suas reservas cambiais.

Armínio Fraga também mostrou uma visão otimista com relação a uma futura redução dos níveis dos juros no Brasil. Segundo ele, as elevadas taxas, ainda mais altas do que as praticadas por países em condições similares, podem ser em parte explicadas pelas fragilidades fiscais há muito tempo enfrentadas pelo setor público. Outro fato seria o reduzido volume do crédito, que precisaria ser ampliado, embora essa orientação, no atual quadro, não possa ser imediatamente adotada pelo Banco Central.

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13/11/2008

Agência Senado


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