Arthur Virgílio lamenta mortes em acidente aéreo no Amazonas e pede mais segurança para aviação regional



O senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) apresentou nesta terça-feira (10) um requerimento de pesar pela morte dos 24 passageiros e tripulantes que estavam a bordo do avião Bandeirante da empresa Manaus Aerotaxi, que caiu no Rio Manacapuru após ter saído de Coari com destino à Manaus. O senador disse que a empresa não é mal conceituada e que ele mesmo é um passageiro regular.

- É uma empresa pela qual eu viajo muito pelo estado. Logo, eu confio na sua qualidade técnica, na manutenção, na perícia dos seus aviadores e na idoneidade dos seus proprietários, Marcos Pacheco e Marcos Pacheco Filho - disse o senador.

Arthur Virgílio informou que a empresa está prestando assistência psicológica aos quatro sobreviventes e às famílias das vítimas. Ele assinalou que as condições de aviação na Amazônia são muito graves e cumprimentou o ministro de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, pela iniciativa de propor a discussão sobre aviação regional e transporte hidroviário naquela região.

Segundo o senador, os aeroportos da Amazônia são deficientes e a região padece com a falta de infraestrutura em todas as áreas. O governo federal, disse o parlamentar, precisa fazer um esforço para dotar a região de aeroportos seguros, acrescentando que o habitante do interior da Amazônia deveria ser isento do pagamento de impostos e receber um incentivo por garantir a soberania do país em áreas isoladas.

- Eu sinto que falo de algo que deve ser da preocupação nacional. Não estou sendo provinciano; estou falando como um brasileiro que não admite que vidas humanas sejam ceifadas porque não estão dando uma atenção sistêmica à segurança do voo na região. Minha solidariedade ao povo de Coari, às famílias enlutadas, às famílias dos pilotos, que tão prematuramente perderam as suas vidas - disse.

Prefeitos

Arthur Virgílio também registrou a sua participação na reunião que preparou os 52 prefeitos amazonenses para o encontro com o presidente Lula. Ele informou que foi estabelecida uma pauta prioritária para os prefeitos, que sugeriu o corte no custeio associado a muita austeridade. Na avaliação do senador, o administrador de elite é aquele que poupa no custeio para que sobre para investimento.

- A crise começou e não se sabe até onde vai. Agora é momento de perícia e não de desperdício - concluiu.



10/02/2009

Agência Senado


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