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Arthur Virgílio citou artigo do jornalista Weiller Diniz, do Jornal do Brasil, que apresenta declarações de Mesquita Júnior de que ele teria recebido proposta para trocar a liberação de emendas para o Acre por voto favorável à continuação da CPMF.

Arthur Virgílio pediu que Mesquita Júnior se pronuncie sobre o caso e também exigiu explicações de Marcos de Castro Lima e do ministro José Múcio, da Secretaria de Relações Institucionais. Pediu ainda providências da Mesa do Senado.

Na presidência dos trabalhos, o presidente interino do Senado, senador Tião Viana (PT-AC), informou já ter determinado ao corregedor da Casa, senador Romeu Tuma (PTB-SP), que investigue "possível constrangimento que tenha sofrido qualquer senador nas dependências da Casa".

Logo depois, o senador Aloizio Mercadante (PT-SP) disse ter "a melhor impressão do trabalho" de Marcos Lima.

- Nunca ouvi qualquer tipo de reclamação, de protesto, qualquer tipo de desvio de função na condução do trabalho. Acho que o Marcos Lima, por todas as informações que tive até hoje, tem sido um funcionário absolutamente exemplar - afirmou Mercadante.

O senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) também manifestou seu respeito por Marcos Lima e disse que Mesquita Júnior "talvez tenha se equivocado".

- Sempre me atendeu com cordialidade, sempre busquei recursos para o meu estado e nunca vi nenhuma malícia nessa negociação - disse Crivella.

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