Arthur Virgílio quer explicações sobre fraude no BNDES e gastos de Marco Aurélio Garcia
O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), anunciou nesta terça-feira (13) que apresentaria dois requerimentos com vistas a obter informações sobre as fraudes descobertas pela Polícia Federal no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e sobre os gastos do assessor especial da Presidência da República Marco Aurélio Garcia.
O primeiro requerimento será apresentado à Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), com vistas a realização de audiência pública com o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, e com o diretor de Inclusão Social e de Crédito da instituição, Élvio Lima Gaspar.
Arthur Virgílio espera que a CMA aprove a proposta, de modo que os dois possam esclarecer as operações de crédito a prefeituras e empresas, em razão das quais houve desvio de recursos públicos por uma quadrilha. Um dos integrantes do grupo acusado de fraude, Ricardo Tosto de Oliveira Carvalho, integrava o Conselho de Administração do BNDES.
O deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) está sendo acusado de receber propina de R$ 325 mil para intermediar empréstimo do banco a prefeituras ligadas à Força Sindical, central presidida por ele.
No caso do assessor especial da Presidência da República, o requerimento será apresentado à Mesa do Senado. Arthur Virgílio quer que a Presidência, por meio da Secretaria Geral, informe os gastos realizados por Garcia, de 2004 até o momento, além de fornecer uma descrição completa das viagens realizadas pelo assessor, com informações sobre roteiros, períodos e o papel desempenhado pelo assessor.
13/05/2008
Agência Senado
Artigos Relacionados
'Diplomacia' estréia com Marco Aurélio Garcia
Marco Aurélio Garcia reitera prioridade ao Parlamento do Mercosul
CRE vai ouvir Marco Aurélio Garcia na próxima quarta-feira
Arthur Virgílio quer explicações sobre afastamento de técnicos do Ipea
Arthur Virgílio quer explicações sobre afastamento de técnicos do Ipea
Marco Aurélio Garcia afirma que Brasil e Bolívia vão renegociar seus contratos