Arthur Virgílio: servidores do Senado não aceitam ser responsabilizados por irregularidades de poucos



O senador Arthur Virgílio (AM), líder do PSDB, leu da tribuna nota da Associação dos Consultores Legislativos e dos Consultores de Orçamento do Senado (Alesfe) e da Associação dos Profissionais de Comunicação Social do Senado (Comsefe). Nela, as duas entidades apoiam uma reestruturação administrativa da Casa, com critérios técnicos, transparência e racionalidade, lembrando que o Senado tem servidores qualificados e comprometidos com o Legislativo.

As entidades expressam ainda "seu profundo desconforto" pelo fato de servidores do Senado estarem sendo "responsabilizados coletivamente por eventuais irregularidades cometidas por indivíduos no exercício de cargos ou funções, que devem ser objeto, caso a caso, do devido processo administrativo ou judicial".

Na nota, enviada a todos os 81 senadores, as entidades de servidores dizem que "não se justifica a exposição à execração pública de nome de servidores", ainda mais quando não pesam contra eles quaisquer denúncias formalizadas de irregularidades e sem a prévia justificativa técnica para a extinção dos cargos que ocupavam.

Arthur Virgílio manifestou apoio às manifestações das duas entidades, destacando que o manifesto trata de separar "o joio do trigo", excluindo "diretor de fantasia" ou "penduricalho para melhorar salários". O líder do PSDB afirmou que a nota é "um manifesto auspicioso, dirigido com muita altivez, com muita dignidade por servidores" do Senado. Lamentou que a atuação condenável de "uma minoria" de funcionários tenha afetado a maioria dos servidores da Casa.

Em apartes, vários senadores apontaram qualidade e seriedade no quadro de servidores do Senado e lamentaram que as denúncias da imprensa envolvendo poucos funcionários tenha levado à opinião pública "uma generalização" equivocada sobre a totalidade dos servidores. Apoiaram a nota os senadores João Pedro (PT-AM), Romeu Tuma (PTB-SP), Jefferson Praia (PDT-AM), Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), Inácio Arruda (PCdoB-CE) e Papaléo Paes (PSDB-AP).



01/04/2009

Agência Senado


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