Arthur Virgílio vê desordem administrativa e paralisia de instituições



A incompetência administrativa do Executivo ameaça paralisar as instituições, avaliou nesta quinta-feira (18) o líder do PSDB, senador Arthur Virgílio, citando demissões de ministros e autoridades do governo que indicariam a dificuldade do PT para lidar com a máquina pública. De acordo com o senador, apenas o Senado tem mantido uma rotina proveitosa de trabalho, "graças à colaboração da oposição, o que não acontece na Câmara".

O senador anunciou uma possível mudança de postura dos oposicionistas, que pretendem na próxima semana apresentar condições ao governo para que não obstruam as votações no Senado.

- Temos autoridade para cobrar por que se desmantela a máquina administrativa. Estamos procurando fazer o Senado trabalhar. O governo não funciona, a Câmara dos Deputados também não e os ministérios são sinônimos de inação. Terça-feira (23) pela manhã, a oposição apresentará as condições que impõe para continuar colaborando - anunciou.

As mudanças no governo, disse o senador, citando a troca de comando no BNDES e no Ministério do Planejamento, trazem insegurança para a economia do país.

- Quem será o próximo ministro a cair? Alguém pode assegurar que Palocci (ministro da Fazenda) vai ficar quatro anos, garantindo a estabilidade da política econômica? O ex-ministro Pedro Malan ficou oito anos, mas não se pode apostar na sobrevida de Palocci - afirmou.

> Arthur Virgílio é reconduzido à liderança do PSDB



18/11/2004

Agência Senado


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