Assembléia gaúcha aprova piso regional de R$ 260
Assembléia gaúcha aprova piso regional de R$ 260
A Assembléia Legislativa gaúcha aprovou ontem (30), por unanimidade (40 a zero), um aumento de 13% no salário mínimo regional, com o que os trabalhadores gaúchos não poderão receber salários inferiores a R$ 260,00. Conforme a proposta, as quatro faixas do piso serão fixadas em R$ 260,00, R$ 266,00, R$ 272,00 e 283,00, de acordo com a categoria profissional. `Esta é mais uma vitória do Rio Grande do Sul e uma homenagem que o Executivo e o Legislativo estadual prestam aos trabalhadores gaúchos`, comemorou o líder do governo na Assembléia, Ivar Pavan (PT). Hoje, o governador Olívio Dutra sancionará o projeto.
Ivar Pavan frisou que estes valores são válidos apenas para a iniciativa privada, já que os servidores públicos estaduais têm piso salarial de R$ 300,00. O deputado destacou que a regulamentação do Piso Regional, no ano passado, contribuiu para ampliação do emprego formal no estado, desmentindo as previsões feitas por setores da oposição e representantes do empresariado de que a iniciativa poderia gerar desemprego.
Segundo ele, estudo do Observatório do Trabalho, órgão ligado à Secretaria do Trabalho e Ação Social, em parceria com o Dieese, mostra que nos primeiros meses de implantação do Piso Regional 32,5 mil novos empregos foram criados e a taxa de desemprego caiu, em comparação a igual período de 2000. `Além disso, as demissões sofreram uma redução de 25%, houve um aumento da renda média dos assalariados da Região Metropolitana de Porto Alegre em 4,9% e um crescimento real de 7,4% nos salários dos trabalhadores domésticos`.
Fórum defende uso de softwares copiados
Porto Alegre será a sede de encontro que abordará um polêmico tema: a autorização do uso de softwares copiados, modificados e redistribuídos livremente. Trata-se da terceira edição do Fórum Internacional Software Livre, que ocorrerá a partir de hoje no Centro de Eventos da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Durante dois dias os participantes defenderão a flexibilidade do uso livre dos diversos programas de computador, para0 proporcionar maior difusão do conhecimento tecnológico e ao mesmo tempo seria forma de intimidar a pirataria.
Além da Linux, estarão no evento grandes empresas como a HP e a IBM. Um representante da NASA (Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço dos Estados Unidos) vai comparecer para falar sobre internet interplanetária. São promotores do Fórum Internacional Software Livre 2002 o Governo do Estado, a Prefeitura de Porto Alegre, a PUCRS, a Sociedade Brasileira de Computação (SBC) e o Projeto Software Livre - RS, que envolve mais de 40 entidades, entre o governo estadual, universidades e empresas de informática.
O evento é anual e aguarda a presença de três mil pessoas de diversos estados brasileiros e de países vizinhos. Entre a programação, está marcado um workshop, além de laboratórios práticos e palestras internacionais. O evento sediará a Primeira Mostra de Soluções Livres com 24 empresas, instituições de ensino e entidades de países do Mercosul. Também está previsto o anúncio do lançamento de um edital para pesquisa na área de software aberto por meio de um representante do Ministério da Ciência e da Tecnologia.
Estarão presentes 266 palestrantes do Brasil, Alemanha, Argentina, Estados Unidos, Espanha, Itália, França, Peru, Rússia e Uruguai. O presidente da Linux International, Jon `Maddog` Hall, é um dos convidados confirmados.
Randon consolida presença em consórcios
A gaúcha Randon Sistemas de Aquisição (Racon), subsidiária do grupo Randon Participações, de Caxias do Sul (RS), quer consolidar sua participação no segmento de consórcios em 2002. Para isso está investindo R$ 700 mil em mídia. O projeto inclui veiculação de publicidade em jornal, revista, televisão, rádio e front light, e se estendem aos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, onde estão em operação quatro unidades de negócios Racon.
A empresa, líder no Brasil na fabricação de implementos rodoviários, entrou no setor de consórcios em 1993, mas manteve sua atuação concentrada em Caxias do Sul e em Porto Alegre. No ano passado expandiu-se na região Sul por meio de franquias. O gerente de vendas e marketing da Racon, Isidoro Ciconet, diz que a, apesar da atuação ainda restrita, já é a segunda em vendas de consórcios no Brasil. O primeiro lugar é da Rodobens.
Na carteira da Racon constam 6 mil clientes ativos. Em 2002, o objetivo é acrescer mais 1.800 cotas no consórcio de imóveis, e 1.500 no de automóveis. `Estamos prospectando franqueados em regiões com no mínimo 300 mil habitantes`, diz Ciconet. O gerente afirma que o projeto da empresa é de até 2006 ter 10 franqueados. `Queremos consolidar a região Sul e entrar em outros locais, como São Paulo e interior de do Estado`, afirma.
Uergs lança curso de microeletrônica e vestibular está marcado para julho
Um curso voltado para o setor de microeletrônica deverá ser implantado em julho na cidade de Guaíba, na Região Metropolitana, pela Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs). Chamado de Engenharia em Sistemas Digitais, vai oferecer 80 vagas e será aberto no segundo vestibular da universidade, que vai ocorrer, excepcionalmente, no segundo semestre. No mesmo período, a Uergs vai lançar o curso de Pedagogia nos municípios de Cidreira (no Litoral Norte) e Tapes (na Região Sul), com 80 vagas cada. O projeto que criou a instituição, em 2001, prevê que seja realizado apenas um concurso anual.
O curso de Engenharia em Sistemas Digitais visa formar um profissional preparado para implantar e projetar sistemas digitais, tendo condições de julgar possibilidades, viabilidade e oportunidade de ação desta tecnologia. Neste segundo concurso, a Uergs quer repetir a média alcançada no seu primeiro vestibular, com cerca de dez candidatos por vaga. A previsão é de que as inscrições sejam abertas em maio. As provas devem acontecer em julho e as aulas terão início em agosto.
No concurso de inverno devem ingressar mais 240 alunos na universidade. Assim, a Uergs chega ao seu primeiro ano de funcionamento com mais de 1,4 mil alunos em seus cursos regulares (1.430 em graduação e 50 em especialização). Até março, a Uergs oferecia cursos em 18 municípios gaúchos, mas para 2003, está prevista a implantação de novas opções em mais oito municípios, a fim de contemplar todas as regiões do Estado.
Gaúcha Saccaro exporta para EUA mas preserva mercado interno
A Saccaro Móveis Ltda embarca, ainda neste mês de maio, o seu primeiro contêiner para o mercado dos Estados Unidos, estufado com seus móveis `classe A` produzidos em Caxias do Sul, na região da Serra gaúcha. É a primeira venda da empresa para o mercado norte-americano, que vem sendo prospectado há tempos. `Agora, além das vendas para países do Mercosul, vamos negociar com os Estados Unidos. O nosso principal foco, no entanto, continuará sendo o mercado doméstico`, disse o diretor comercial da indústria gaúcha, João Saccaro.
Hoje, os móveis com a marca Saccaro (produção de 5 mil peças/mês, em 620 itens diferentes) são comercializados em 38 pontos de vendas espalhados por cidades como Caxias do Sul, Gramado, Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, São Paulo, Belo Horizonte, Fortaleza, Brasília e Recife. E, no segundo semestre deste ano, estarão presentes em Maceió, Salvador e Rio de Janeiro. `Temos, hoje, 10 pontos com a venda exclusiva dos nossos móveis. Mas, em dois anos, como planejamos, deveremos ter todos esses 38 pontos de vendas com a exclusividade de nossos produtos. Assim, vai ficar mais fácil a aplicação de nosso conceito de vendas e a nossa marca ficará mais consolidada`.
O grande diferencial dos móveis Saccaro, para posicionar-se no mercado brasileiro como marca, está baseado em designer próprio, resultado de total atenção às tendências mundiais, apresentadas em feiras internacionais, onde os profissionais da empresa estão sempre presentes. `Desde 1984 nos preocupamos com designer próprio para oferecer móveis diferenciados para clientes especiais. Nossos compradores são pessoas com bom padrão cultural e financeiro e com hábito de realizar muitas viagens. Conhecemos bem as exigências destes clientes, aos quais oferecemos móveis de uso interno e externo, com flexibilidade de utilização, preenchendo espaços com conforto, beleza e satisfação`, observou o diretor comercial.
O designer dos móveis da Saccaro é uma adaptação à realidade nacional de tendências internacionais, colhidas nas principais feiras internacionais, levando em consideração ainda as diferenças regionais brasileiras, onde variam, por exemplo, cores e tecidos. `Os mesmos móveis comercializados no Rio Grande do Sul, por exemplo, ganham cores mais claras quando destinados a consumidores do norte e nordeste do País`.
Anualmente, a empresa destina entre 5 a 10% de seu faturamento (não revelado) para investimentos em designer, a pesquisa de novos materiais e em capacitação de seus funcionários. `Ainda existe grande preocupação com a antecipação de lançamento de produtos, o que nos garante mais um diferencial. E isso nos obriga a importação de algumas matérias-primas, o que compramos de diversos países, até mesmo do Extremo Oriente. Hoje, trabalhamos com cerca de 15% de materiais importados`.
Recentemente, a empresa lançou outros 97 itens diferentes, muitos já antecipando tendências internacionais. O fechamento dos números de 2001 apontou um crescimento de 15% em relação aos obtidos no ano anterior. E, para este ano, a Saccaro trabalha para crescer 30% em relação ao ano passado. `Hoje, no entanto, esse crescimento mostra percentual de 42%, o que nos faz crer que atingiremos a meta estabelecida ou até cresceremos mais do que o previsto`, disse Saccaro.
Médios e pequenos sustentam posição no setor supermercadista
Sobreviver num setor dominado por grandes empresas sendo pequeno exige qualidade nos produtos e serviços. Foi essa a receita seguida a risca pelos grupos regionais para concorrer com as gigantes redes de varejo. Pelo terceiro ano consecutivo, o paranaense Condor, que tem 20 lojas no Estado, vem se mantendo no ranking da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) como uma das únicas empresas do Paraná entre as 20 maiores do Brasil. Com um faturamento de R$ 341 milhões no ano passado e projeção de chegar aos R$ 500 milhões em 2002, o grupo rede está em décimo sétimo lugar no País e em quarto na região Sul.
`Competir com igualdade permite que todas as empresas fiquem mais ágeis`, afirmou o presidente do grupo Condor, Joanir Zonta, que também preside a Associação Paranaense de Supermercados (Apras), referindo-se a inauguração do primeiro hipermercado da rede Condor, em Curitiba, com investimento de R$ 24 milhões.
Após a abertura econômica, grandes redes participaram de uma corrida de aquisições e investimentos no mercado brasileiro. Mas o ranking da Abras mostra também redução na concentração dos negócios movimentados pelas cinco maiores cadeias de varejo, com uma queda de dois pontos percentuais. Para Zonta esta diminuição é explicada pelo menor custo operacional das empresas locais e pelo relacionamento com o cliente, que se torna mais próximo e rápido. `Cada loja tem a sua peculiaridade. Se os cinco grupos principais perderam para os demais, fica claro que as menores cresceram e atingiram o patamar necessário para este crescimento`, afirmou Zonta.
O vice-presidente da Apras, Jeferson Nogaroli, vai além e acredita que o ranking da Abras mostra que as pequenas estão respondendo com eficácia, mas também significa que as grandes redes estão consolidando suas aquisições para retomar o crescimento. `Quando se adquire uma rede é necessário ajustes ao seu padrão para depois continuar a integrar. São situações cíclicas. O setor promete um crescimento de 4% a 4,5% para o ano que vem, inclusive com a volta do ciclo de aquisições`, afirmou Nogaroli.
O empresário afirmou ainda que os pequenos e médios estão se adequando principalmente através de atendimento personalizado e identificação de nichos de mercado, o que para as grandes redes não é possível. Os fornecedores também estão percebendo a dificuldade em concentrar o atendimento às grandes redes e estão criando uma política para pulverizar o atendimento para as pequenas e médias empresas. `Supermercado é logística, é o canal mais barato de distribuição entre a indústria e o consumidor e a melhor forma de preparo é através do trabalho de capacitação humana`, avaliou Nogaroli.
A grande concentração de supermercados por número de habitantes no Paraná torna o setor bastante competitivo, o que fez com que o Condor acirrasse as negociações com os fornecedores na busca de melhores preços e investisse em marcas próprias, que hoje já somam quinze produtos e devem chegar a trinta até o final do ano. `Nas marcas próprias conseguimos uma boa margem de lucro sem concorrência, maior do que as líderes de mercado. Ganhamos no volume mantendo a qualidade com preços mais baixos`, observou Zonta.
A disputa entre as grandes redes de hipermercados - que no ano passado faturaram R$ 5,8 milhões, com previsão de aumento de 4% este ano - promete uma competição mais forte ainda em 2002 com a inauguração da loja da rede do grupo Muffato, de Cascavel no Paraná, que promete atender um nicho diferenciado. `A paridade nos preços oferecidos no varejo é muito grande. Iremos investir pesado em material humano e conquistar o cliente na qualidade e atendimento. Queremos fidelidade`, afirmou o diretor geral, Éderson Mufatto.
São R$ 20 milhões investidos numa área de 39 mil metros quadrados, com um shopping com capacidade para 35 lojas. É o maior investimento do grupo, que já tem 17 lojas no Paraná e pretende concorrer sem medo com os grandes hipermercados. `É um sonho antigo que tínhamos de chegar na capital. Já enfrentamos a concorrência das multinacionais nas regiões que atuamos e conseguimos conquistar o primeiro lugar no ranking da Abras como a maior rede paranaense com faturamento de R$ 414 milhões`, enfatizou Mufatto.
Mesmo concordando que a chegada de outra rede varejista vai dividir o mesmo mercado consumidor, Muffato acredita no seu crescimento. `Todas as pesquisas mostram que a nossa marca é a mais lembrada e somos referência no interior do estado`, destacou.
A rede Angeloni, que atua ha 44 anos em Santa Catarina, com 18 supermercados também está investindo no Paraná e irá inaugurar uma loja, ainda este ano, no bairro Água Verde, em Curitiba. O investimento é da ordem de R$ 18,5 milhões numa área de 40 mil metros quadrados. `A própria observação do mercado e pesquisas nos deram alguns indicadores de boas oportunidades no Paraná. Hoje temos duas opções: sermos engolidos ou expandir. Nós optamos por expandir`, informou o diretor de expansão, Sílvio Lummertz Silva.
A rede obteve faturamento bruto de R$ 540 milhões em 2001, 16% a mais do que no ano anterior e está em décimo segundo lugar no ranking brasileiro da Abras. `A probabilidade de um bom resultado é atrativa. Existe uma grande concentração, mas é de poucos. Estamos surgindo como uma opção`, avaliou Lummertz Silva.
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Importância da recuperação da Argentina para o Brasil
Vamberto Santana
A recuperação e melhora da economia argentina passa a ser, cada vez mais, extremamente importante para diversos setores das economias brasileira e paranaense. Ao anunciar para os próximos dias um novo plano econômico, o governo da Argentina acaba também por envolver toda a economia brasileira, tornando-a interessada e potencialmente beneficiária dos resultados positivos que possam ser obtidos.
As importância das relações econômicas do Mercosul, desde o seu início, tem como referência principal o desempenho econômico de Brasil e Argentina. A crise daquele País compromete, portanto, percentual significativo das relações econômicas do Mercosul.
Alguns dos dados disponíveis a respeito do desempenho conjuntural da Argentina são extremamente preocupantes. O desemprego atinge 22% da população economicamente ativa e a variação do PIB nos anos mais recentes tem sido negativo: em 2001, foi de 4,5%. A divida externa soma US$ 141 bilhões.
Estes dados demonstram em relação a Argentina, entre outros indicativos, uma queda da demanda agregada, redução da capacidade produtiva, diminuição da receita tributária, insuficiência da estrutura produtiva interna de diversos setores. O governo chegou até a anunciar um calote da dívida interna. Mais ainda, o orgulho pátrio de todos os argentinos, conhecidos como defensores extremistas de sua terra e tradições, nunca esteve tão baixo.
Mas estes diversos fatores também sinalizam um conjunto de dificuldades para uma economia como a brasileira, que vinha tendo na Argentina o parceiro mais importante dentro do Mercosul. A Argentina já representou mercado para 12% das exportações brasileiras, entretanto, para o Sul do Brasil sempre representou muito mais. A repercussão sobre as economias brasileira e paranaense se dá sob as formas de redução das exportações, geração de desemprego, não recebimento das vendas realizadas e queda na receita de exportadores e mesmo os reflexos negativos em termos de desempenho do PIB brasileiro e paranaense.
A crise na Argentina é mais dramática porque, além de econômica, é também política e social, o que só contribui ainda mais para agravar o respectivo cenário interno.
Por tudo isso, o Brasil pode ser considerado no momento como o maior interessado, depois dos próprios argentinos, na recuperação da economia daquele país pois, sem duvida alguma, nós brasileiros, seremos os maiores beneficiários dos efeitos multiplicadores positivos da recuperação econômica, política e social da Argentina.
Colunistas
NOMES & NOTAS
E-Government
O senador Álvaro Dias (PDT), candidato ao governo do Paraná, está aproveitando a visita que faz esta semana a Nova York para conhecer os detalhes do projeto de `E-Government`, desenvolvido por especialistas da Pace University para o melhor aproveitamento dos recursos da comunicação eletrônica nas atividades da administração pública. Ele se reúne também com o grupo da mesma universidade que monitorou o programa de segurança pública desenvolvido para a prefeitura novaiorquina na administração do prefeito Rudolph Giuliani.
Transporte urbano
O prefeito de Porto Alegre, João Verle (PT), assina hoje convênio com a PUC local para a realização do curso Gestão de Transporte Urbano. A iniciativa integra o projeto Universidade Corporativa da Carris, a estatal municipal de transporte coletivo. Pelo contrato, a PUC realizará um curso seqüencial para funcionários da empresa. A iniciativa visa ao aperfeiçoamento científico dos funcionários, além de integrar a diretriz da empresa de desenvolvimento de tecnologia e conhecimento.
Cegonheiros
A Assembléia Legislativa (AL) do Paraná instalou uma Comissão Especial encarregada de negociar com a francesa Renault a possível recontratação de 40 cegonheiros dispensados pela empresa. Os caminhoneiros perderam o emprego depois que a montadora rompeu o contrato com a transportadora Gabardo, responsável pela entrega dos veículos fabricados em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana.
Desembargador no Palácio
O desembargador Vicente Troiano Netto, do Tribunal de Justiça paranaense, assumiu, na terça-feira, interinamente o governo do Estado. Ele foi convocado pelo presidente em exercício da Assembléia Legislativa (AL), Élio Rusch, em virtude da viagem do governador Jaime Lerner (PFL) aos Estados Unidos, da viagem da vice-governadora Emília Belinati (PFL) à Europa no mesmo período, e diante da licença do deputado Hermas Brandão (PTB) da Presidência da AL. A iniciativa obedece ao que dispõe o art. 85, § 1º da Constituição do Estado: `Em caso de impedimento do Vice-Governador, ou vacância do seu cargo, serão sucessivamente chamados ao exercício da Governadoria o Presidente da Assembléia Legislativa e o Presidente do Tribunal de Justiça`. Lerner permanecerá afastado do cargo até o dia 7, para atender a compromissos relativos à listagem das ações da Sanepar na New York Stock Exchange - NYSE.
Sem plebiscito
A Câmara Municipal de Curitiba rejeitou pela segunda vez o projeto do vereador Tadeu Veneri (PT) que tornaria obrigatória a realização de plebiscito popular para decidir sobre obras e serviços que consumam mais que 5% da receita prevista no orçamento municipal. Veneri acreditava que o voto popular seria um instrumento eficaz para dar transparência ao trabalho do executivo, em especial ao projeto de construção do metrô curitibano.
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05/02/2002
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