Atividade do Senado se intensificou após criação de sistema de comunicação, diz secretário



O secretário de Comunicação do Senado Federal, Fernando César Mesquita, informou, durante o seminário "Políticas e Novas Mídias - a nova comunicação entre parlamentares e cidadãos", que após a criação do sistema de comunicação do Senado, especialmente da agência de notícias, do jornal, e das emissoras de rádio e TV, a atividade parlamentar foi intensificada. Como exemplo, ele destacou as audiências públicas que a Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) realiza nas tardes de sextas-feiras, com a participação da sociedade, o que, para ele, significa uma forma de democracia direta.

- O Senado está na frente e procura avançar. Não por vaidade, mas para que a sociedade participe cada vez mais - disse Fernando Cesar Mesquita.

De acordo com o secretário de Comunicação do Senado, a Casa quer fazer das novas mídias instrumentos de divulgação do trabalho parlamentar e de interação com a sociedade. Em sua avaliação, as pessoas precisam conhecer o processo legislativo e saber com que objetivo as leis são aprovadas.

Redes sociais

Na avaliação do blogueiro Edney Souza, o Senado ainda não aproveita todo o potencial das redes sociais para divulgar o trabalho dos parlamentares e da instituição. Ele sugeriu que a instituição entre nos debates que acontecem nas redes sociais para informar e, assim, interferir de forma positiva nos temas que as pessoas discutem. Para ele, muitos desses debates são realizados sem qualidade e aprofundamento suficientes.

De acordo com o diretor da Bites Consultoria, Manoel Fernandes, mais de 500 mil pessoas seguem os senadores que possuem perfil no Twitter. Os senadores com mais seguidores, informou, são Cristovam Buarque (PDT-DF), Alvaro Dias (PSDB-PR), José Agripino (DEM-RN), Eduardo Suplicy (PT-SP) e Demóstenes Torres (DEM-GO).

O diretor da Agência Mentes Digitais, André Telles, defendeu a criação de um manual de conduta com regras claras em relação à utilização das redes sociais em empresas e órgãos públicos. Assim, explicou, os usuários saberão como se comportar, não será preciso proibir o acesso às redes sociais e ainda a empresa ou instituição poderá ter bom proveito dos recursos oferecidos por essas novas mídias.

O Seminário continua esta tarde e foi reaberto com a palestra "Fui Eleito e Agora?", uma análise de Bruno Hoffmann sobre a participação e do uso das ferramentas de comunicação digital nas campanhas políticas. Veja a programação completa.



14/06/2011

Agência Senado


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