Audiência debaterá desenvolvimento econômico do Vale Taquari
O presidente da Comissão de Serviços Públicos, deputado Elmar Schneider (PMDB), anunciou esta semana que o Parlamento gaúcho, através da Comissão, estará realizando, no mês de outubro, uma audiência pública no Vale do Taquari, em Lajeado, em comemoração ao 80 anos da Associação Comercial e Industrial de Lajeado.
Dentre os diversos temas de interesse regional que serão debatidos, destaca-se, segundo Schneider, questões referentes ao desenvolvimento econômico e social do Vale do Taquari. “A região tem um tremendo potencial que deve ser mantido e ampliado, temos a obrigação como homens públicos de buscar alternativas e mecanismos para auxiliar as classes produtivas que geram emprego e renda a nossa população”.
O parlamentar, que no mês de junho presidiu um encontro no Vale do Jaguari, onde foi discutido os benefícios do gás natural, já que o gasoduto atravessará aquela região, disse que pretende levar esta pauta para o encontro na Acil. “A Comissão, através do ex-deputado Hélio Musskopf - que também já fora diretor administrativo e financeiro da Sulgás, e que hoje nos assessora com muita competência - manteve contato com o presidente da Sulgás, Giles Carriconde, que nos acenou com a possibilidade de viabilizar um ramal do gasoduto Uruguaiana/ Porto Alegre para o Vale, já que existem municípios na região com grande potencial industrial como Lajeado, Estrela, Teutônia, Encantado Arroio do Meio, Taquari Cruzeiro do Sul, Bom Retiro do Sul, entre outros. O presidente da Sulgás, nos indicou ainda que estes estudos só dependem de uma pesquisa para detectar a viabilidade econômica para a implantação do ramal do gasoduto”.
O deputado vem visitando algumas empresas da região e acredita que o gás natural, que possui vantagens ambientais e econômicas, poderá beneficiar o crescimento da atividade industrial do Vale do Taquari. “A Brasilata, de Estrela, por exemplo, consome hoje em torno de 40 a 50 toneladas de gás GLP, tenho certeza que a empresa deva ter o máximo interesse em utilizar o gás natural, cujo o custo é bem menor”, observou Schneider.
08/10/2001
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