Augusto Botelho defende inserção de portadores de deficiência no mercado de trabalho
O senador Augusto Botelho (PDT-RR) defendeu -uma intensificação das políticas públicas que incluam os deficientes físicos, de maneira igualitária, na medida de sua desigualdade, no mercado laboral-. Segundo ele, se todas as 31,9 mil empresas com mais de 100 empregados cumprissem a reserva legal de postos de trabalho para portadores de deficiência (que varia de 2% a 5%, de acordo com o número de trabalhadores), isso geraria emprego para apenas 3,7% dos 15,14 milhões de brasileiros portadores de algum tipo de deficiência, mas com idade adequada e em condições para o mercado de trabalho.
- É preciso que se proporcione às pessoas portadoras de deficiência a chance de promoverem seu próprio sustento, bem como o orgulho de participarem da construção da sociedade como um todo. A preocupação com a inclusão dessas pessoas especiais no mercado de trabalho se justifica, inclusive, em razão da conseqüente diminuição da necessidade de manutenção, pelo Estado, de benefícios assistencialistas e desafogamento da Previdência Social - afirmou o parlamentar.
Augusto Botelho frisou que -deficiência não é sinal de falta de eficiência, como se costuma propalar-. Segundo ele, os portadores de deficiência -já se mostraram capazes de se inserirem no mercado de trabalho com bastante eficiência-.
- Neste quadrante da história, não podemos mais conviver com práticas discriminatórias em relação às pessoas portadoras de deficiência - afirmou.
O senador parabenizou o senador Flávio Arns (PT-PR), presidente da subcomissão temporária de pessoas portadoras de necessidades especiais, -pelos brilhantes trabalhos realizados- com vista a melhorar a vida destas pessoas, -sobretudo no que toca ao mercado de trabalho-.
05/12/2003
Agência Senado
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