Augusto Botelho destaca posição privilegiada do Brasil em futura exploração econômica da Antártica



Ao relatar sua participação na comitiva de senadores que, atendendo a um convite da Marinha, visitou na segunda quinzena de janeiro, o continente da Antártica, o senador Augusto Botelho (PT-RR) destacou a posição privilegiada do Brasil na pesquisa científica e tecnológica mundial, caso haja futuramente uma exploração econômica do continente gelado.

Para salientando aimportância da presença brasileira no Continente Antártico, Botelho lembrou que lá são realizadas pesquisas em 13 áreas da ciência, entre elas a da alta atmosfera, circulação atmosférica, climatologia, biologia, glaciologia, astrofísica, geomagnetismo e geofísica nuclear.

Augusto Botelho ressaltou a que é grande o potencial econômico do Continente Antártico, especialmente pelos indícios da existência de minérios como cobre, ouro, chumbo, prata, platina, cromo, carvão, minério de ferro, petróleo e gás natural. Porém,desde 1988, conforme o senador, os países membros do Tratado da Antártica, entre os quais está o Brasil, proibiram projetos de exploração econômica, devido ao risco representado pela poluição ao equilíbrio ambiental.

- Os paradigmas podem ser mudados a qualquermomento. E o Brasil terá voz e voto sobre o futuro do continente gelado. No mundo moderno, não há lugar para exploração destrutiva; esta deve se dar de forma sustentável - disse o parlamentar, que acredita na exploração sustentável do continente.

Proantar

Augusto Botelho esclareceu que o Programa Antártico Brasileiro é administrado pela Comissão Interministerial para os Recursos do Mar, responsável pela avaliação do mérito científico dos projetos de pesquisa e por sugerir sua aprovação pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), além de providenciar a estrutura logística da Operação Antártica e avaliar o impacto ambiental das pesquisas.

Os parlamentares participaram do quarto vôo da Força Aérea Brasileira (FAB) em apoio à 25ª Operação Antártica realizada pela Marinha, desde o início do Programa Antártico Brasileiro (Proantar) no continente em 1982. De acordo com o senador, a FAB realiza sete vôos anuais à região para transportar pessoal e equipamentos à Estação Antártica Comandante Ferraz, mantida pelo governo brasileiro na Península Keller, localizada na Baía do Almirantado, nas Ilhas Shetlands do Sul.



08/02/2007

Agência Senado


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