Augusto Botelho pede mais compreensão com o Programa Calha Norte
O senador Augusto Botelho (PDT-RR) chamou a atenção nesta quinta-feira (11) para a importância do Programa Calha Norte, cuja meta é garantir a segurança do país nas áreas de fronteira da região amazônica. Ao lado dos objetivos militares do projeto, observou o senador, uma série de ações sociais para a população civil são empreendidas, dentro de um conceito amplo de segurança, que une vigilância e ocupação populacional.
A presença de militares em áreas de reservas indígenas é um dos aspectos mais incompreendidos do Calha Norte, na visão do parlamentar roraimense. Ele lembrou que críticos do programa consideram essa presença como uma afronta ao princípio da tutela dos índios. Para Augusto Botelho, é preciso ver que os índios necessitam e muito da ajuda militar, que lhes proporciona médicos, dentistas, energia elétrica e "os confortos que a vida moderna nos proporciona".
No que se refere às emendas dos parlamentares ao Orçamento da União, os recursos destinados ao Calha Norte são majoritariamente para investimentos em ações de natureza civil (R$ 50 milhões). As ações de natureza militar receberam emendas de R$ 19 milhões. Das chamadas ações de apoio à cidadania constam implantação de infra-estrutura básica nos municípios mais carentes; realização de convênios com as prefeituras para obras nas áreas de saúde, educação, saneamento, transporte, energia e comunicações; apoio aéreo; e conservação de rodovias.
- Seria pueril acreditar que as fronteiras do Brasil, hoje, estão seguras. Há enormes espaços de terras para serem ocupados e desenvolvidos por nós brasileiros - afirmou Augusto Botelho.
11/03/2004
Agência Senado
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