MARLUCE DEFENDE MAIS VERBAS PARA O PROGRAMA CALHA NORTE



A senadora Marluce Pinto (PMDB-RR) defendeu nesta sexta-feira (dia 26) a dotação de R$ 20 milhões anuais para o programa Calha Norte. "Erroneamente, ele foi estigmatizado como um projeto militar. Não é nem jamais o foi. Nascido para promover a ocupação racional da Amazônia, ele busca alternativas para minimizar as desigualdades regionais, atendendo a população fronteiriça em suas mínimas necessidades sociais", enfatizou. Segundo Marluce, o programa precisa de verbas para aplicação em infra-estrutura viária, implantação de centrais de energia elétrica e centros de comunicação. "Mais urgente, ainda, são recursos para reforma e construção de novos postos avançados e manutenção da saúde, educação, proteção e assistência não só às comunidades indígenas, mas extensivo aos núcleos populacionais ribeirinhos, urbanos e rurais", disse.A senadora por Roraima estimou em R$ 20 milhões a quantia mínima para a manutenção do projeto Calha Norte. "Apesar de tantos benefícios que traz às populações fronteiriças, o projeto sucumbe por absoluta falta de recursos e, por que não dizer, pela falta de vontade e decisão políticas. Na proposta do governo de orçamento para 1999, o projeto foi varrido da programação. A muito custo, conseguimos aprovar, na Comissão Mista de Orçamento, R$ 5 milhões."Em aparte, o senador Mozarildo Cavalcanti (PFL-RR) afirmou que o Calha Norte, se for reativado como deve, trará benefícios não para a Amazônia, mas para o Brasil. Marluce Pinto congratulou "mais um a batalhar pelo programa. A Amazônia não pode continuar despovoada e abandonada porque atiça a cobiça dos estrangeiros", concluiu a senadora por Roraima.

26/03/1999

Agência Senado


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